Com o início do 2.º período, a angústia de muitos estudantes aumenta quando pensam que faltam pouco mais de 6 meses para terem que decidir a que curso universitário se vão candidatar.
18 de março de 2020, Portugal decreta o primeiro confinamento. Para além de todos os sintomas associados ao medo, as escolas tentam-se organizar num esquema de aulas online, sendo que nesse ano letivo os alunos já não voltam à escola.
Depois dos inúmeros banhos de mar, as conversas intermináveis com os amigos, os almoços sem hora marcada, as brincadeiras com os filhos e os planos para o futuro, eis que setembro nos entra pela porta adentro. Para mim esta é a data que começa o novo ano. Não me deixo gerir pelo calendário, mas sim pelos ciclos da vida.
Um dos temas que têm estado na atualidade nos últimos dias são os exames nacionais e as escolhas universitárias que terão de ser feitas entre os dias 6 e 20 de agosto, sendo que dia 2 é o dia D para muitos dos nossos jovens, com a publicação das notas.
Recentemente estive a reler com detalhe o estudo Program International Student Assessment (PISA). O PISA decorreu em 79 países e envolveu 600.000 alunos de 15 anos de idade.
Recentemente tive a oportunidade de falar com várias pessoas sobre um tema que me apaixona: a educação. Assisti a alguns webinares sobre o tema, assim como tive conversas com a minha filha que, estando no 8.º ano, se começa a questionar sobre o futuro e a área de estudos que deve seguir.
De uma forma geral, e de acordo com vários estudos científicos, um elevado nível de autoconhecimento permite-nos ser mais felizes, confiantes e criativos, desenvolver melhores relações, ter equipas mais motivadas e empresas mais lucrativas. O autoconhecimento é assim um tema muito pertinente, com impactos a nível pessoal e corporativo, e não apenas mais uma buzzword.
Algo que provavelmente todos estamos de acordo que 2020 não foi um ano igual aos outros. Quando na passagem de ano levantávamos o copo e brindávamos ao novo ano, estávamos longe de imaginar que o desejo "saúde" ganhava todo um novo significado.
Quando falamos em fazer algo novo, aquilo que muitas vezes se sublinha é o medo do fracasso. Nessa sequência muitas questões que nos colocamos são: "Será que devo arriscar?";"E se não correr bem?"; "Será que tenho as competências suficientes para conseguir fazer isto?"; "Será que devo deixar uma carreira estável e correr para o incerto?"; "Será que devo dar a minha opinião?".
Durante os últimos meses estivemos a ler e a partilhar artigos que se focavam na importância de desligar durante as férias. Houve inclusive pessoas que, no seu out of office, mencionavam alguns desses artigos, para justificar a ausência de resposta.
Após vários meses de incerteza e entre confinamento e desconfinamento, a verdade é que muitas das pessoas com que falo, chega ao tão desejado período de férias, ainda mais cansados.
Durante os últimos meses tem-se falado bastante sobre conceitos como trabalho remoto ou ensino à distância, sendo que, na realidade nenhum dos conceitos é novo.