Para ajudar as empresas a conhecerem melhor as mudanças relacionadas com o teletrabalho nas indústrias culturais e criativas, assim como nos hábitos de consumo dos jovens adultos, a AICEP, em colaboração com o ISCTE, avaliaram as tendências nestes setores.
As restrições impostas pela pandemia, em especial os confinamentos, levaram muitas empresas, particularmente do setor dos serviços, a adotar modelos de trabalho remoto. Na generalidade dos casos, esses modelos foram implementados pela primeira vez e nem sempre com as competências e meios tecnológicos adequados.
A transformação digital, mais ou menos acelerada, ocorrida nestes últimos anos no mercado empresarial acarretou também mudanças na forma como empresas e colaboradores encaram a relação entre si e a vida profissional. Vários casos vi de pessoas radicalmente céticas ao teletrabalho, mudarem para fervorosos defensores de trabalho remoto.
A minha vida profissional começou dentro de um carro. O meu pai costumava dizer que a minha formação tinha sido um desperdício. Tanto tempo a estudar em Coimbra, em Inglaterra, com um canudo na mão e de que me tinha valido a pena? Tinha acabado como uma simples “caixeira viajante” como muitos sem formação.
Entrada e saída faseada durante duas horas, redução da pausa do almoço e do horário às sextas-feiras, e dois dias de teletrabalho fixos à escolha do colaborador são algumas das medidas que a farmacêutica Teva vai implementar.
A empresa está a recrutar 530 novos colaboradores, em regime de teletrabalho. O target são candidatos fluentes em português, espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, dinamarquês, finlandês e norueguês
Plataforma de viagens Kayak acaba de apresentar um ranking, onde lista os países mais propícios para o trabalho remoto, quer pelas condições de vida do local, quer pela facilidade de trabalhar à distância. Portugal foi classificado como o melhor país para trabalhar remotamente em todo o mundo.
Presencial, remoto ou híbrido? O livro de Inês Veloso apresenta várias visões de gestão sobre as novas realidades do trabalho que resultaram da pandemia.
Já por várias vezes tive a oportunidade de dizer que uma das principais consequências da pandemia que vivemos passa pela forçosa adaptação dos métodos tradicionais de trabalho, com a paulatina – ou repentina, em alguns casos – substituição da utilização massificada de escritórios pela opção do teletrabalho.
O relatório Future of Jobs, do World Economic Forum, prevê que nos próximos cinco anos, 43% das empresas esperam reduzir a dimensão da sua força de trabalho. Perante as mudanças em curso, a Talent Solutions avança com algumas sugestões em matéria de outplacement.
Enquanto as organizações debatem que formato ou modelo escolher para o futuro do trabalho nas suas organizações, vale a pena fazer uma reflexão honesta sobre o tema.
No meu último artigo abordei a dificuldade de gerir organizações no contexto atual. O ambiente em que a gestão de topo exerce a sua função é tão desafiante que torna a tomada de decisão extremamente difícil, por vezes quase impossível. Isto obviamente quando existe gestão de topo e pessoas para liderar.