As empresas são sujeitas a constantes mudanças ditadas quer por erros do passado, quer por circunstâncias do presente, quer por perspetivas do futuro. Se as empresas não mudam, morrem!
O Governo português prepara-se para implementar medidas que promovam o acesso ao mercado de capitais, consciente da sua importância para a alavancagem de investimentos e negócios das empresas.
Portugal celebrou os 50 anos do 25 de Abril e, entretanto, prepara-se para novas eleições ao Parlamento Europeu. Os dois acontecimentos estão, a meu ver, interligados.
O avassalador desenvolvimento tecnológico a que assistimos no mundo está, de facto, a revolucionar o mercado de trabalho. Mas ainda não são absolutamente claros os contornos desta revolução.
Pela primeira vez desde 2011, Portugal tem rating A- nas três principais agências de notação financeira do mundo: Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch.
Em janeiro foi lançado o concurso da primeira concessão da linha ferroviária de alta velocidade Porto-Lisboa, um projeto que tem um custo total estimado de 3550 milhões de euros.
Os despedimentos em massa nas big tech, a queda acentuada do investimento em capital de risco e a falência ou reestruturação profunda de start-ups tecnológicas vieram abalar o ecossistema empreendedor global e lançar dúvidas sobre a viabilidade dos negócios disruptivos ou na fronteira do conhecimento.
A criatividade é um importante fator de competitividade, no qual Portugal deve apostar para vencer os desafios da nova economia centrada no conhecimento e nas tecnologias digitais.
Num ranking do Banco Central Europeu, relativo a 2020, os portugueses surgem em último lugar, entre os 19 países da zona euro, no que respeita a literacia financeira. Isto significa que uma parte significativa da nossa população não domina os conceitos financeiros, daqui resultando uma deficiente capacidade para tomar decisões informadas relativamente à gestão do dinheiro.
A Comissão Europeia propôs um regulamento que limita a um máximo de 30 dias os pagamentos às empresas, tornando assim mais assertiva a diretiva sobre esta matéria atualmente em vigor.
Portugal tem quatro escolas de gestão entre as 50 melhores do mundo em executive education, de acordo com o ranking de 2023 elaborado pelo Financial Times.
Nas economias mais desenvolvidas, os fatores tradicionais de competitividade – preço, custos de produção, capital, matérias-primas, mão de obra intensiva, localização geográfica, acessos, etc. – perderam peso, ao mesmo tempo que passaram a ser determinantes para o sucesso das empresas e dos seus bens/serviços fatores como a marca, a tecnologia, a inovação, a criatividade ou a diferenciação.