Foram muitas as mudanças que esta pandemia Covid-19 veio introduzir nas nossas vidas, tanto no plano pessoal, como profissional. No setor dos serviços, para além do teletrabalho, das imensas reuniões nas plataformas digitais ou da necessidade de conciliar o trabalho com a família, foram muitos os desafios colocados aos trabalhadores, que os levaram a refletir seriamente sobre o seu próprio trabalho.
“A Apple foi criada em 1976 por Steve Jobs e Steve Wozniak na garagem da família Jobs em Los Altos, Califórnia. No final de 1980, a Apple já tinha desencadeado uma verdadeira revolução no setor da computação, tendo catapultado a indústria de computadores pessoais (PC) para o mítico valor de US $ 1 bilhão em vendas anuais. Rapidamente a Apple se tornou líder de mercado!
Este novo ano de 2021 inicia-se com a entrada em vigor de mais um confinamento geral, marcado por fortes restrições à restauração e ao comércio não essencial, em que o recolhimento domiciliário é um dever, limitando-se as saídas de casa apenas para ir trabalhar (se as funções não puderem ser desempenhadas em regime de teletrabalho).
De acordo com a prestigiada Fundação Kauffman - que apoia o empreendedorismo - nos países considerados de “elevados-rendimentos”, as PMEs e as empresas empreendedoras são responsáveis por mais de 50% do PIB e do emprego, percentagem esta que diminui significativamente nos países de “baixos-rendimentos”.
Vivemos tempos de enorme imprevisibilidade. Num dia estamos a trabalhar num “emprego relativamente certo e interessante” … para no dia seguinte já nos encontrarmos numa posição vulnerável, em situação de lay-off ou mesmo de desemprego.
Finalmente Portugal deixou de estar em “Estado de Emergência” e passou à situação de calamidade. As atividades económicas e sociais começam, lentamente, a despertar, procurando os portugueses entrar numa “nova normalidade”.
No passado dia 18 de março de 2020 foi decretado o “Estado de Emergência” em Portugal, que implica fortes restrições aos direitos de circulação e às liberdades económicas, de pessoas, bens e empresas. Trata-se, obviamente de uma medida que está a ser tomada um pouco por toda a Europa e pelo mundo, como forma de conter a pandemia da COVID19.
É amplamente aceite que a “Universidade” desempenha um papel crucial na promoção do empreendedorismo, ao fomentar o desenvolvimento de planos de negócio mais viáveis e adequados às necessidades do mercado.
No início deste mês de novembro teve lugar em Lisboa, uma vez mais, a Web Summit, que foi eleita pela revista Forbes a “melhor conferência de tecnologia do planeta”[i] e que reuniu os “melhores” oradores, investidores, empresas, empreendedores e os demais agentes do empreendedorismo do mundo inteiro.
“O segredo é a alma do negócio” é uma frase ainda hoje amplamente difundida entre várias pessoas, incluindo empreendedores. Traduz uma forma de pensamento e ação em que os empreendedores são “entendidos” como os grandes detentores das boas ideias e do conhecimento que vai revolucionar a comunidade (e mesmo o mundo) com uma solução tão inovadora, que até então não foi descoberta! E nesse sentido, é urgente guardar muito bem o “segredo” para que outros não cheguem primeiro!
Que a universidade assume um papel determinante no desenvolvimento de pessoas e regiões mais empreendedoras é já sobejamente reconhecido. E são muitos os exemplos que o confirmam, como o estudo de caso emblemático de Silicon Valley, em que várias universidades se uniram para alavancar uma nova indústria (assente nas novas tecnologias[1]) e uma nova geração de empreendedores.
Estamos a viver a Revolução 4.0, caraterizada pela confluência das tecnologias digitais, físicas e biológicas, que se prevê vir a produzir transformações gigantescas no mercado de trabalho e na própria sociedade.