Várias revistas nacionais e internacionais (como a prestigiada revista Forbes) têm apontado Portugal como um bom destino para investir e empreender. De facto, um olhar pelas estatísticas revela-nos que são muitas as start-ups que têm nascido no nosso país, contribuindo para a geração de inovação, postos de trabalho e riqueza.
Tal como amplamente divulgado nos meios de comunicação social[1], a empresa portuguesa Farfetch vai dispersar parte do seu capital na Bolsa de Nova York. É, naturalmente, uma notícia que agrada a muitos portugueses!
Estamos a viver a Quarta Revolução Industrial, uma revolução marcada pelos avanços convergentes da digitalização massiva, da internet das coisas[1], da aprendizagem autómata[2], da robótica, da nanotecnologia ou da biotecnologia, que produz uma realidade em que as tecnologias fundem os mundos físico, digital e biológico.
Que o empreendedorismo constitui um motor fundamental do desenvolvimento económico e social dos países, regiões e comunidades é já hoje plenamente aceite pelos líderes mundiais e pelas principais instâncias internacionais.
A real motivação para escolher um emprego e/ou profissão parece influenciar de forma determinante a vida futura das pessoas, não apenas o desempenho na função, mas também a satisfação com o trabalho, a felicidade com a vida e até a própria saúde.
Que o empreendedorismo é fundamental para o desenvolvimento económico e social já ninguém tem dúvidas. No entanto, a expressão “empreendedorismo de base tecnológica”, tantas vezes utilizada, continua a suscitar questões…
Ao reconhecer a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento económico e social, são muitos os agentes económicos e os próprios Governos que têm procurado fomentar a criação de novos negócios, um pouco por toda a Europa e Estados Unidos.
A importância do empreendedorismo para o crescimento económico e social é já uma realidade plenamente aceite entre académicos, empresários e governantes. Mas, não é apenas a criação de novos negócios que se revela fundamental …
É hoje plenamente aceite pelos diferentes governos e instituições internacionais que o empreendedorismo é fundamental para o crescimento económico e social.