Como ajudar de modo eficaz os países que depois de muito sofrimento chegaram a um estádio em que desejam elevar o nível material, cultural, científico, da sua população? Que fazer, sem despertar fantasmas da memória coletiva desses países explorados? Quais os países melhor posicionados para canalizar uma ajuda eficaz?
A maior democracia exercitou-se mais uma vez na Índia, para a eleição dos representantes no Lok Shaba, a Assembleia Legislativa. O número de votantes era de 900 milhões e foram às urnas cerca de 67,11% deles.
Tenho tido oportunidade de observar várias empresas de boa longevidade e com uma invejável trajetória de crescimento, criando riqueza e empregos. A boa tentação é de querer encontrar a razão desta prosperidade.
Começa-se a ter notícias de encontros de filantropos com empresários que faturam somas muito elevadas, para os fazer refletir e lhes deixar sugestões de que "ser filantropo vale a pena". Em economias emergentes com certos setores de rápido crescimento – como o dos IT ou ITES- IT Enabled Services – criaram-se muitas fortunas em períodos curtos de tempo.
Aparentemente sim, com consequências em vários planos. Há quem veja nela o fechar do circuito de uma Índia intelectualmente avançada, que com a capacidade de criar riqueza suscitou a ganância dos europeus. Estes chegaram lá, dominaram passo a passo, com alianças e traições sucessivas, na obsessão da conquista e exploração.
Escrevi, em coautoria um caso da Infosys, uma empresa de IT criada em 1981, contando hoje com 210 mil colaboradores muito especializados. Está cotada na NYSE e em Mumbai, valendo mais de 45.000 milhões de dólares, com uma faturação superior a 11.000 milhões.
Ao regressar do Estados Unidos, com licenciatura em engenharia, V. Kurien vai prestar serviço numa cooperativa de comercialização do leite, recém-fundada, em 1948. É a sua contrapartida à bolsa que o levou aos EUA.
A dimensão dos países parece ser um estorvo ao crescimento. É mais simples ver-se um país pequeno, homogéneo, a crescer depressa. A dimensão acrescenta complexidades humanas: de etnias, castas, línguas, religiões; de níveis de desenvolvimento, climas, tribalidade, instrução, etc. como é o caso da Índia, onde há diversos climas, aptidões dos solos, recursos naturais, etc.
Yusuf Hamied, presidente dos Laboratórios Cipla, de Mumbai, convocou uma conferência de imprensa em Londres para anunciar que o ‘seu’ produto para a SIDA seria vendido por $350 a dose anual.
O Dr. Sreedharan foi convidado a presidir ao Delhi Metro Rail Corporation, DMRC. Era bem conhecido por isolar os projetos que dirigia, das pressões políticas; e de conseguir compromissos para premiar nos casos de antecipação das obras.
O Dr. Venkataswami (ou Dr. V, para simplificar), médico oftalmólogo, ao reformar-se do hospital público, aos 58 anos, começa uma pequena clínica com 11 camas, para cuidados da visão, com operações às cataratas.
Refiro-me a cinco personalidades que na Índia moderna captaram as necessidades da população e tentaram dar uma resposta.