Numa sociedade rural, em geral pobre, tanto nos países ricos ou emergentes, o desejo de melhorar a vida, ganhando mais com o trabalho, é uma necessidade óbvia.
Ao emergir da dominação colonial que o arrasou material e moralmente, qualquer país quer reencontrar o seu caminho da liberdade, com desafogo económico.
Apresento o percurso de um agricultor inovador, a chegar aos 70 anos: fez estudos secundários, conseguiu um trabalho administrativo e, nos tempos livres, lia e praticava agricultura amadora no quintal.
Os últimos 26 anos foram importantes para a população indiana. Mostraram como ela era capaz de ultrapassar as dificuldades e tomar iniciativas para fazer frutificar os seus recursos.
Apareceu nos media uma notícia sobre o número de milionários nas principais cidades da Índia, com a indicação da riqueza total nelas produzida.
Pode ser nostalgia da canção que enchia os ares na década de 70 e 80 do século passado; mas o dito tem conteúdo forte e mobilizador, que impacta em nós.
Admiro decisões difíceis que podem levar um país a uma situação muito melhor, após trilhar um caminho exigente.
Há start-ups lançadas por quem está em ‘necessidade’ de subsistência, por não encontrar outra ocupação; e há start-ups criadas por ‘oportunidade’ de realizar um negócio que aparenta ser proveitoso.