Ao observar diferentes situações de cooperação entre empreendedores de variados ramos da atividade económica, sou levado a interrogar-me como foi possível não haver um forte incentivo da sociedade para que o espírito associativo estivesse muito mais presente.
Em muitos países o associar-se para algum objetivo comum, difícil de atingir por pessoas isoladas, mas bem mais fácil quando há várias pessoas empenhadas, nem sempre foi fácil. Perante o preconceito de que os outros quererão aproveitar-se do meu trabalho, o melhor é “cada um por si”.
Desde há tempos, o aumento da temperatura do Globo, devido à intensidade de emissões de carbono, tem preocupado cientistas e convencido políticos a tomarem medidas, dados os sinais bem visíveis de inesperadas chuvas torrenciais, secas, furacões, tempestades, etc.
Costumava referir-se que alguma das últimas guerras trouxera grandes avanços tecnológicos, organizativos, de treino eficaz... Talvez sim, mas as consequências de uma guerra são sempre nefastas em vidas perdidas, traumatismos físicos e psicológicos, com crianças marcadas pelos horrores e angústias, pessoas idosas sofrendo com a ansiedade; gastos astronómicos e, em geral, fome generalizada e perturbações.
Ao figurar entre as prioridades da presidência portuguesa da União Europeia (UE) as relações com a Índia, não há dúvida de que foi uma escolha muito judiciosa e com probabilidades de dar bons resultados.
Como qualquer atividade humana, o desporto merece atenção para que haja na pessoa um desenvolvimento harmónico inteletual e físico. Habitualmente os pais e os professores olhavam com admiração os alunos que sobressaíam nos estudos, em particular no raciocínio matemático e lógico. E os outros com diferentes capacidades, para o desporto ou arte de representação, eram vistos como de segundo ou terceiro nível.
Parece ser uma atitude inteligente. Neste século XXI já tivemos diversos ataques, roubando muitas vidas. E a melhor defesa é jogar com uma faca de dois gumes.
Persistem dúvidas sobre o vírus: a identificação inicial, o perigo e a informação à WHO-World Health Organization e à comunidade científica e médica. Houve transparência e prudência necessárias para permitir que as autoridades dos países tomassem as medidas adequadas de defesa, sem lançar pânico?
Em situações que estamos a viver, do coronavírus, com a ameaça do contágio fácil e amplo, encontramos magníficas atitudes de sentido do dever, de todo o pessoal sanitário, desde os que fazem os testes nos pontos de entrada no país – aeroportos, portos, fronteiras, etc – para avaliar a situação de pessoas com/sem a doença, até ao pessoal hospitalar (médicos, enfermeiros, paramédicos, analistas, etc.).
O conceito “Revolução Verde” veio do México, pela mão do agrónomo Norman Borlaug, Prémio Nobel da Paz, em 1970. Dedicou a sua vida a aumentar a produção de alimentos vegetais, sobretudo de cereais (trigo e arroz), por via da seleção das variedades mais produtivas e resistentes aos excessos de calor e água.
Tenho observado, em variados recantos do mundo, o valor da iniciativa pessoal na solução dos problemas que afetam pessoas singulares ou a sociedade. Muitos dos problemas têm uma amplitude e exigência de investimentos que dificilmente uma pessoa só ou mesmo em grupo pode dar resposta.
Trabalhar a terra, cultivá-la, para obter fruto, é uma atividade dos primórdios da vida do homem sobre a terra. A observação da natureza fez entender quando e como fazer as plantações, como alimentar e adubar para fortalecer e quando colher os frutos.