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Eugénio Viassa Monteiro

Eugénio Viassa Monteiro

Eugénio Viassa Monteiro, cofundador e professor da AESE, é Visiting Professor da IESE-Universidad de Navarra, Espanha, do Instituto Internacional San Telmo, Seville, Espanha, e do Instituto Internacional Bravo Murillo, Ilhas Canárias, Espanha. É autor do livro “O Despertar da India”, publicado em português, espanhol e inglês. Foi diretor-geral e vice-presidente da AESE (1980 – 1997), onde teve diversas responsabilidades. Foi presidente da AAPI-Associação de Amizade Portugal-India e faz parte da atual administração. É editor do ‘Newsletter’ sobre temas da Índia, com periodicidade mensal. Foi colaborador da Sonefe e da Junta de Energia Nuclear de Lisboa, Portugal. Nasceu em Goa, Índia, onde fez os seus estudos primários e secundários. É formado em engenharia eletrotécnica pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa, Portugal, detendo um Program for Senior Managers in Government pela John F. Kennedy School of Government da Universidade de Harvard, EUA, e um PhD pela Universidade de Navarra, Espanha.

Vaga empreendedora faz jus ao passado da Índia

70 anos após a independência, a Índia está a voltar à sua grandeza de antes. Conquistou posição de grande destaque nas Tecnologias de Informação (TI), e nas Telecomunicações. É de certo modo, o centro de R&D mundial, onde muitas multinacionais (mais de 1750) têm o seu Global Capability Center. Produz anualmente um escol de engenheiros e técnicos da mais alta qualidade, que estão a afirmar-se no mundo avançado.

O que faz prosperar um país?

Muitos países, com condições “objetivas” de prosperar, estão encalhados num caos e desordem. Vejo-os na África, na Ásia, na América Latina...O que faz falta para saírem do atoleiro e avançarem? Parece que têm quase tudo quanto é necessário. Mas, talvez lhes falte algo fundamental: o saber criar hábitos de convivência, definindo as regras de jogo, e seguindo-as à risca, mesmo quando não nos favorecem.

Competências distintivas de um país?

Parece exagerado falar de competências de um país, ou de grupos étnicos, de determinadas origens, para um certo tipo de trabalho intelectual ou manual, em que se evidenciam particulares destrezas.

Cooperação e associação

Ao observar diferentes situações de cooperação entre empreendedores de variados ramos da atividade económica, sou levado a interrogar-me como foi possível não haver um forte incentivo da sociedade para que o espírito associativo estivesse muito mais presente.

A redescoberta do associativismo

Em muitos países o associar-se para algum objetivo comum, difícil de atingir por pessoas isoladas, mas bem mais fácil quando há várias pessoas empenhadas, nem sempre foi fácil. Perante o preconceito de que os outros quererão aproveitar-se do meu trabalho, o melhor é “cada um por si”.

Índia: compromissos para com o clima

Desde há tempos, o aumento da temperatura do Globo, devido à intensidade de emissões de carbono, tem preocupado cientistas e convencido políticos a tomarem medidas, dados os sinais bem visíveis de inesperadas chuvas torrenciais, secas, furacões, tempestades, etc.

Boas práticas forçadas pela pandemia

Costumava referir-se que alguma das últimas guerras trouxera grandes avanços tecnológicos, organizativos, de treino eficaz... Talvez sim, mas as consequências de uma guerra são sempre nefastas em vidas perdidas, traumatismos físicos e psicológicos, com crianças marcadas pelos horrores e angústias, pessoas idosas sofrendo com a ansiedade; gastos astronómicos e, em geral, fome generalizada e perturbações.

Quando o desporto é profissão

Como qualquer atividade humana, o desporto merece atenção para que haja na pessoa um desenvolvimento harmónico inteletual e físico. Habitualmente os pais e os professores olhavam com admiração os alunos que sobressaíam nos estudos, em particular no raciocínio matemático e lógico. E os outros com diferentes capacidades, para o desporto ou arte de representação, eram vistos como de segundo ou terceiro nível.

Antecipar-se ao vírus e às estirpes

Parece ser uma atitude inteligente. Neste século XXI já tivemos diversos ataques, roubando muitas vidas. E a melhor defesa é jogar com uma faca de dois gumes.

O continente asiático pós-Covid

Persistem dúvidas sobre o vírus: a identificação inicial, o perigo e a informação à WHO-World Health Organization e à comunidade científica e médica. Houve transparência e prudência necessárias para permitir que as autoridades dos países tomassem as medidas adequadas de defesa, sem lançar pânico?

Atos de heroísmo, reconhecimento e seus efeitos

Em situações que estamos a viver, do coronavírus, com a ameaça do contágio fácil e amplo, encontramos magníficas atitudes de sentido do dever, de todo o pessoal sanitário, desde os que fazem os testes nos pontos de entrada no país – aeroportos, portos, fronteiras, etc – para avaliar a situação de pessoas com/sem a doença, até ao pessoal hospitalar (médicos, enfermeiros, paramédicos, analistas, etc.).