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Antonio Saraiva

Antonio Saraiva

António Saraiva nasceu em novembro de 1953 em Ervidel. Diretor da Metalúrgica Luso-Italiana desde 1989 e administrador a partir de 1992, adquiriu a empresa ao Grupo Mello em 1996, sendo atualmente presidente do conselho de administração. Começou a sua carreira na Lisnave, aos 17 anos. Completou o Curso da Escola Industrial e frequentou o Instituto Superior Técnico. Foi membro da Direção da Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos de Afins de Portugal (AIMMAP), de 2001 a 2003, vice-presidente de 2004 a 2006 e presidente de 2007 a 2009. Membro da Direção da CIP – Confederação da Indústria Portuguesa, de 2004 a 2006 e vice-presidente de 2007 a 2009. Presidente da CIP de Janeiro de 2010 a janeiro de 2011, altura em que foi eleito presidente do Conselho Geral e da Direção da Confederação Empresarial de Portugal, organização associativa empresarial de cúpula que resulta da integração das componentes institucionais da AEP e da AIP e das Câmaras de Comércio e Indústria na CIP. Em abril de 2023, António Saraiva deixa o cargo de presidente da CIP. Atualmente é Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa

E o diálogo social?

O novo ano começou com mensagens políticas de alguma forma confusas e pouco auspiciosas. A sucessão de casos encostou o Governo às cordas — apesar do conforto da maioria absoluta — e colocou os responsáveis políticos na defensiva, como se eles tivessem subitamente de dar provas extra de vida e esforço para se mostrarem à altura das circunstâncias.

Guerra, política e economia

Dizia um general prussiano do século XIX, já citado neste espaço, que a guerra é a continuação da política por outros meios. Diria antes, como o Papa Francisco, que a guerra é o fracasso da política.

Crescer ou empobrecer

Recuperação é, talvez, a palavra mais repetida nos últimos meses. Recuperação que vislumbramos no verão do ano passado, mas que depressa se desvaneceu sob o impacto do agravamento da pandemia para dar lugar a novas quedas da atividade económica; recuperação que ressurge, agora, ainda tímida.

Foco e eficácia na utilização da nova geração de fundos

Começam a desenhar-se, para os próximos meses, perspetivas de regresso a um processo gradual de retoma da atividade económica. Contudo, estas perspetivas não são ainda de molde a dissipar receios de novos retrocessos.

Responsabilidade e liderança

Assistimos, no início deste ano, às imagens inacreditáveis do assalto ao Capitólio. Imagens indignas de um país com tradições democráticas fortemente enraizadas.

Acautelar o presente, preparar o futuro

As recentes medidas de combate à segunda vaga da pandemia não deixarão de constituir um travão adicional à atividade, por um período que ainda não é possível determinar, sobretudo nos setores mais expostos aos seus efeitos: comércio, restauração e alojamento e cultura. Acresce que, com muitos países europeus a regressar a situações de confinamento, as exportações de mercadorias, que estavam a recuperar razoavelmente, contribuindo para a retoma, irão certamente ressentir-se.

Atuar já, para salvar empresas e emprego

São já conhecidos os dados das contas nacionais do segundo trimestre de 2020, que vêm confirmar a fortíssima contração da atividade económica, de uma dimensão inédita, sob o impacto da pandemia.

Acelerar a recuperação

Ao contrário de todas as outras crises de que temos memória, as causas subjacentes à crise económica que estamos a viver são exógenas, têm uma natureza excecional e sabemos que são temporárias.

Não se crie o pandemónio a anteceder a pandemia

Com a situação no terreno a mudar constantemente, não é possível prever qual será a duração, a intensidade ou o nível de dispersão da epidemia de coronavírus. Consequentemente, também não é possível termos uma estimativa credível do seu impacto económico.

Perspetivas para as empresas em 2020

Depois de um ano em que a tónica continuou a ser o abrandamento da economia, na entrada em 2020, as perspetivas, externas e internas, estão longe de ser animadoras.

Um Programa aquém dos desafios

Na perspetiva de um novo ciclo político que agora se inicia, interessa antecipar os desafios que irão condicionar o futuro de Portugal nos próximos anos.