Os últimos dados económicos da União Europeia estão longe de ser animadores. A Alemanha e o Reino Unido estão em risco de entrar em recessão no terceiro trimestre, a Itália está estagnada e a França continua a crescer muito modestamente.
Pensar que a passagem de um modelo de salários baixos para um modelo de salários altos se faz, como por milagre, sem ganhos de produtividade, é não entender as regras básicas do funcionamento da economia.
Um pouco por todo o mundo está patente uma crise de confiança nas instituições. O cinismo e o desconforto com o funcionamento das instituições generalizam-se, e são alimentados por experiências continuadas de corrupção, descredibilização dos partidos políticos e outros défices de desempenho institucional.
Há três meses, neste mesmo espaço, sintetizei as grandes linhas das propostas apresentadas pela CIP para o Orçamento do Estado para 2019. Propostas concretas e construtivas, que, sem pretenderem constituir um caderno reivindicativo do patronato, tinham subjacente uma reorientação dos estímulos orçamentais do consumo para o investimento, da procura para a oferta.
A partir de meados do ano passado, a atividade económica em Portugal registou uma clara perda de dinamismo.
A evolução recente da economia portuguesa tem sido marcada pelo forte dinamismo do mercado do trabalho.
A CIP realizou o seu congresso num ambiente de grande afirmação e dinamismo do movimento associativo empresarial, reunindo mais de 700 empresários e centrando as suas reflexões sobre os futuros desafios da economia portuguesa e o modo como poderemos melhor preparar empresas e empresários para os embates que se avizinham.
