Quem não se lembra de ver este sinal normalmente acompanhado de luzes vermelhas intermitentes e o som repetido: Dring, Dring, Dring… O “Pare, Escute e Olhe”, presente nas passagens de nível (julgo com e sem guarda), serve essencialmente para nos alertar que o imprevisto e a imprudência podem causar a nossa morte e de outros.
Alguns lembram-se certamente de uma série inglesa passada numa casa londrina em que se cruzavam, escada a baixo e escada acima, os proprietários (a família Bellamy, abastada e cheia de pergaminhos) e os empregados (mordomo, cozinheira, motorista, criadas de copa, de limpezas, de quartos…).
Ao ler a última comunicação da equipa Mercer (créditos para a Carolina Cruz, Paula Marques, Ana Catarina Pimentel, Rita Simões, Patrícia Rodrigues, Margarida Pereira e Vasco Sousa) do Brainiac – find your dots, li uma frase que me deixou a pensar: “The ones who can see the unseen, listen to the unsaid and understand the uncommon”. Escreviam a propósito daqueles que serão capazes de ver e criar o futuro.
A primeira vez que ouvi falar da necessidade de conjugar “Empatia” com “Economia” foi pela voz da CEO Global da Mercer, Martine Ferland. Hoje, mais do que nunca, os líderes vão ser chamados a combinar “Empatia” com “Economia”.
Aproveitei o dia 1 de maio (apesar da COVID ainda foi Dia do Trabalhador em muitos países do Mundo) e escrevi no Google Trends a palavra que todos dizemos e teclamos no computador várias vezes ao dia nos tempos que correm: CORONAVÍRUS.
Embora não tenha dúvidas de que qualquer pessoa sabe o que é a terça-feira de Carnaval e o Domingo de Páscoa, admito que nem todos saibam como se chama o período que medeia essas duas datas. Atrevo-me a apostar que serão menos os que conhecem a sua duração e ainda mais escassos os que sabem que esse período é sempre igual todos os anos.
Perante a pergunta “para que servem os travões?” a resposta mais comum é: “os travões servem para travar” ou “os travões servem para abrandar”.
Sim, hoje falo da diretora de recursos humanos. Não falo da diretora de pessoas, diretora de capital humano, diretora de talento, diretora de desenvolvimento, diretora de mais não sei quantas buzz words que agora estão na moda. Hoje falo-vos da diretora de recursos humanos.
A primeira vez que ouvi falar desta tríade foi a Amy Edmondson. Pareceu-me, logo desde o início, uma forma original de olhar para a correlação de três conceitos que podem fazer a diferença na vida das pessoas e das empresas: Happiness (felicidade), Health (bem-estar), Honesty (prefiro traduzir por autenticidade).
Se as estrelas só viessem uma vez em cada 1000 anos, imaginem a alegria que sentiríamos por sermos tocados pela sua beleza. Mas como chegam todas as noites, olhamos para elas com desdém.
“Descalços e Felizes" é o título de um livro de Angela J. Hanscom em que se explica que as brincadeiras ao ar livre ajudam a criar crianças fortes, confiantes e capazes.
Como todas as séries de televisão, ou histórias em episódios, também esta viagem sobre a Era do Indivíduo chega hoje ao fim. Depois de falar sobre a “Velocidade da Mudança”, o “Trabalho com um Propósito”, a “Flexibilidade Permanente” e a “Plataforma de Talento”, concluo esta série de artigos com o último pilar do estudo Global Talent Trends da Mercer: a Digitalização.