Num Mundo em que o “Ter” e o “Poder” se sobrepõem ao “Ser” é difícil confrontarmo-nos com “uma mão cheia de nada”.
A liderança é um equilíbrio difícil e desafiante quando temos de gerir três realidades muito distintas e, por vezes, conflituantes: os meus interesses, os interesses da minha equipa, os interesses da organização.
Começo por um esclarecimento. Este texto não é, nem pretende ser, um artigo científico fundamentado em análises técnicas e pesquisas académicas. Apenas exprime a minha opinião baseada na liberdade com que observo as pessoas e no espírito descomprometido com que gosto de partilhar as minhas ideias. Perdoem-me, pois, os mais puristas que terão certamente argumentos técnicos e científicos para rebater o que penso e escrevo.
Todos sabemos que o acrónimo CEO significa Chief Executive Officer que se pode traduzir, em português, por presidente da Comissão Executiva ou por presidente do Conselho de Administração, caso se esteja perante um modelo de governo dualista ou monista. Há quem também associe a figura do CEO ao de diretor-geral, quando este é o cargo de topo numa organização.
Há fins de semana que nos marcam e, para mim, o primeiro fim-de-semana de 2024 foi um deles. Primeiro, fui surpreendido pelo António Pedro Monteiro ao ouvi-lo dizer que: “A vida começa quando (fomos) amados, (…) quando nos sabemos amados”. (aquele que habita os céus sorri – o que diz a escritura? como lês tu?)
Discutiam-se assuntos relacionados com um tema que continua a apaixonar-me, Recursos Humanos, quando alguém exclama (não para mim!): “O tom do teu olhar diz tudo!”
Quem me conhece pessoalmente, sabe que uso óculos. Aliás, já nem me lembro quando os comecei a usar, mas recordo-me que era um jovem com borbulhas, buço, bastante cabelo e acne. Hoje já não tenho nenhum desses atributos, mas a natureza encarregou-se de me compensar com um excelente olfato e audição apurada.
“Maria levantou-se e partiu apressadamente”. Este foi o lema da Jornada Mundial da Juventude, que se realizou em Lisboa em agosto, de que tanto (e bem) já se falou. Este levantar e partir apressadamente tem subjacente o “Sim” incondicional de Maria.
É tradição, no início de cada Ano Novo, listar desejos e propósitos… ir ao ginásio, fazer dieta, dedicar mais tempo à família, encontrar melhor equilíbrio entre vida pessoal e vida familiar, estar mais disponível para os outros, ser menos precipitado nos juízos e decisões, integrar um programa de voluntariado ou ter aquela conversa difícil que andamos a adiar há anos…
Frequentemente ouvimos líderes dizer que precisam de controlar as suas equipas porque não confiam, porque precisam de incutir mais ritmo, porque precisam de garantir a qualidade do serviço e do produto ou, pura e simplesmente, porque “compete ao chefe controlar”. Felizmente, esta última razão é cada vez menos invocada!
Rio-me sempre que vejo alguém levar-se demasiado a sério ou a dar-se demasiada importância. Rio-me quando dou por mim a levar-me demasiado a sério ou a dar-me demasiada importância.
Há uns dias, fui convidado por um amigo para almoçar. Tive que pôr uma gravata, coisa que já raramente faço. Não tenho nada contra gravatas, mas fui deixando de as usar. Ultimamente, só as vou buscar ao armário quando vou a um casamento.