São as melhores. Mais fantásticas. Mágicas. E no entanto nunca as conseguimos elaborar. Parece que ficamos eternamente presos nesse ardil das ideias simples...
Este é daqueles artigos que bem poderá fazer sorrir de ironia e candura quando daqui a duas ou três décadas for revisitado.
Este é um daqueles títulos que poderia ser clickbait. Mas não. A ideia pode parecer disruptiva, mas nem é. Até é verdadeiramente simples. Passo a explicar.
Desde há mais de 20 anos que os bloggers foram definindo a paisagem mediática. Primeiro a digital. Hoje sem a separação pelo meio. Já para além de bloggers, storytellers, influenciadores, líderes de opinião. E a somar ao weblog, o Facebook, o Instagram, o Youtube, o Twitter, o Linkedin... A rede.
E, de repente, todos querem ser donos. Tal como na famosa série da HBO, onde vários reis e rainhas lutam para assumir o trono de ferro e reclamar o reinado de Westeros, também pela nossa terra mágica, de repente, vários são os que se colocam em marcha e se dizem os donos do conteúdo.
A presença digital de uma marca pessoal não é assim tão diferente da presença digital de uma marca comercial. Os princípios regem-se por uma âncora comum, forte e difícil de gerir, pois tem de base uma longevidade, onde o curto prazo não entra.
Imagine o primeiro encontro. O tempo a pensar na roupa. A psicologia das cores. O curto jogging umas horas antes para descomprimir. O banho terapêutico. O creme hidratante perfeito. O cuidado em cada ponta de cabelo. A meticulosa inspeção nos detalhes, do cinto ao sapato, a um qualquer outro pormenor. E o perfume, a 17mágica sedução invisível.
As melhores ideias do mundo começam por uma pergunta. Mas, sobretudo, por um confronto. De nada serve puxar os cabelos e arregaçar as mangas em busca de uma ideia, sem uma orientação. Sobretudo, sem uma necessidade. E os problemas originam o foco, porque nos levam exatamente ao ponto por onde começamos: às perguntas.
Todos viramos o ano a pensar numa mudança qualquer. Que o bom se mantenha, mas que o menos bom se altere. Somos insaciáveis por mais. Insatisfeitos por natureza. O que é excelente. Caso contrário, como andaríamos em frente? Mas, tipicamente, focamo-nos demasiado nos resultados e demasiado pouco no processo da mudança.
O “Love Index” da Accenture Digital acaba de revelar, neste mês de novembro, quais as marcas mais apaixonantes para os consumidores, num estudo realizado a cada 2 anos e que atravessa vários países. E o resultado traz para o TOP5: Netflix, Apple, Google, Microsoft e YouTube.