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Ricardo Tomé

Ricardo Tomé

Ricardo Tomé é Diretor-Coordenador da Media Capital Digital, empresa do grupo que gere a estratégia e operação interativa para as várias marcas – TVI, TVI24, IOL, MaisFutebol, AutoPortal, etc. – com foco especial na área mobile (Rising Star, MasterChef, SecretStory) e Over-The-Top (TVI Player), bem como ativação de conteúdos multiscreen em todas as plataformas e realizando igualmente a ponte com o grupo PRISA nas várias parcerias: Google & YouTube, Facebook, Twitter, Endemol, Shine, entre outras. Foi, até 2013, coordenador da área de Marketing Digital e Conteúdos Online da RTP para as marcas de TV, Rádio, Informação e digital. Tem sido pioneiro na utilização das redes sociais (5 Para a Meia-Noite, The Voice) e foi responsável de projeto da primeira aplicação second-screen em Portugal - 5i. Diplomado pela New Media Technology College de Dublin em “Interactive Television & New Media” e licenciado em Publicidade & Marketing pela Escola Superior de Comunicação Social, foi autor e apresentador do programa de rádio “Buzz”, na Antena3.

O que vale a marca Portugal?

Numa altura em que a maior parte de nós goza as suas férias – em Portugal ou lá fora – detenho-me na reflexão da nossa marca maior, mais popular e de mais valor: Portugal.

R.I.P. Transformação Digital

Talvez dramatizando um pouco, mas serve o título para enfatizar a ideia que se segue. E não tem a mesma nada que ver com a Inteligência Artificial diretamente. Ainda que ela também contribua. Mas atalhando, a reflexão centra-se sobretudo na ideia de que já passámos da transformação digital (e não para o digital!) para a fase da Atualização Tecnológica Permanente.

O livro, o telégrafo e o ecrã

Os dados são reveladores: em 1997 em Portugal 53,4% dos portugueses liam livros; em 2007 esse valor subiu para 56,9%; no caso dos jornais a subida foi ainda mais expressiva, de 69,4% para 83% (Estudo “A Leitura em Portugal” pelo Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação – Out. 2007).

A Filosofia nas nossas vidas

Como pai de três, estando a filha do meio a caminho de concluir o 9.º ano e decidir o seu caminho pelo Ensino Secundário, eis-me pela segunda vez na condição de apoiar este momento do percurso académico e pessoal.

Demonstrar confiança: as 2 peças

As relações de confiança estabelecem-se por vezes sem termos a perceção do seu porquê. E quando nos perguntamos ou nos perguntam porque confiamos naquela pessoa, tentamos encontrar âncoras que o expliquem, sendo muitas das vezes justificações vagas ou fortuitas.

CARTA DE APRESENTAÇÃO: Envie 3 marcos positivos da carreira e não se esqueça de outros 3 negativos p.f.

Aborda-se este tema de forma entusiasta em conversa, mas já quanto à prática estamos ainda muito longe. Falar dos erros é ainda tido como reflexo de fragilidade, debilidade e fator dissuasor. Numa palavra: risco. De perder a oportunidade. De parecermos menos competentes. Menos fortes. Irregulares. E, portanto, o que vamos vendo são perfis imaculados, polidos, redondos, falsamente perfeitos.

As pessoas-chave

Pode a biologia fazer-nos pensar na pertinência, relevância e absoluta importância de pessoas-chave nas nossas equipas? Claro que pode. Partimos de um caso da ciência como metáfora para refletirmos no valor que certos colaboradores têm – sobremaneira – nas nossas empresas. Por mérito próprio.

Os telómeros da moral e da nossa profissão

Para quem é de ciência já terá estranhado o título e a conjugação de tão fantástica peça dos nossos cromossomas com uma qualquer questão moral ou profissional de fundo... mas já lá vamos.

Prefiro discutir a semana de trabalho de 7 dias

A atual discussão em torno da semana de 4 dias de trabalho tem levantado boas e pertinentes ideias, reflexões, comentários e até desabafos (quer de colaboradores quer de entidades patronais, sindicatos, políticos, ..). Mas ainda que o objetivo aparente seja positivo (procurar um modelo que nalguns casos possa servir melhor empresas e colaboradores) fico desanimado ao ver falar do trabalho como se ele fosse pano de fundo do demónio, um mal com o qual temos de viver e que melhor seria não o ter.

Ver pela fechadura ou pela janela

Nos anos 90 um engenheiro da NASA a trabalhar no Challenger disse a propósito da disputa de ideias e argumentos “se eu vir que não tenho Data para suportar o que eu digo, nem vale a pena dar a minha opinião, porque a do chefe será sempre aceite à frente da minha”.