O Dr. Sreedharan foi convidado a presidir ao Delhi Metro Rail Corporation, DMRC. Era bem conhecido por isolar os projetos que dirigia, das pressões políticas; e de conseguir compromissos para premiar nos casos de antecipação das obras.
O Dr. Venkataswami (ou Dr. V, para simplificar), médico oftalmólogo, ao reformar-se do hospital público, aos 58 anos, começa uma pequena clínica com 11 camas, para cuidados da visão, com operações às cataratas.
Refiro-me a cinco personalidades que na Índia moderna captaram as necessidades da população e tentaram dar uma resposta.
Numa sociedade rural, em geral pobre, tanto nos países ricos ou emergentes, o desejo de melhorar a vida, ganhando mais com o trabalho, é uma necessidade óbvia.
Ao emergir da dominação colonial que o arrasou material e moralmente, qualquer país quer reencontrar o seu caminho da liberdade, com desafogo económico.
Apresento o percurso de um agricultor inovador, a chegar aos 70 anos: fez estudos secundários, conseguiu um trabalho administrativo e, nos tempos livres, lia e praticava agricultura amadora no quintal.
Os últimos 26 anos foram importantes para a população indiana. Mostraram como ela era capaz de ultrapassar as dificuldades e tomar iniciativas para fazer frutificar os seus recursos.
Apareceu nos media uma notícia sobre o número de milionários nas principais cidades da Índia, com a indicação da riqueza total nelas produzida.
Pode ser nostalgia da canção que enchia os ares na década de 70 e 80 do século passado; mas o dito tem conteúdo forte e mobilizador, que impacta em nós.
Admiro decisões difíceis que podem levar um país a uma situação muito melhor, após trilhar um caminho exigente.
Há start-ups lançadas por quem está em ‘necessidade’ de subsistência, por não encontrar outra ocupação; e há start-ups criadas por ‘oportunidade’ de realizar um negócio que aparenta ser proveitoso.