Há uns dias ouvi, por acaso, o princípio de uma conversa entre uma pessoa de tecnologia e um fornecedor. E começava assim: “A equipa de liderança quer que as reuniões sejam mais colaborativas, interativas e pediu-me um novo sistema…!”
Como será 2022? Provavelmente esta é a pergunta que todos nós nos temos vindo a fazer nos últimos dias. Quando no dia 31 de dezembro de 2019 deu a meia noite e o ano 2020 começou, o entusiasmo e excitação eram grandes em todo o mundo. Seriam os loucos anos 20 do século XXI. Mal sabíamos que em dois meses e meio tudo ia mudar.
Nem sempre geri e liderei equipas que confiavam em mim. Hoje, sei que, na realidade, não geria ou liderava. Tinha o título, mas isso era tudo. Gerir e liderar implica ter influência, ser escutado para efetivamente motivar equipas de alta performance que co constroem a visão, a estratégia e a executam.
Fui educada numa família humilde. Onde as heranças não existiam e os padrinhos também não. Desde pequena sempre soube que se quisesse progredir na vida, alcançar os meus sonhos e objetivos teria que ser com o meu esforço, empenho, com os resultados alcançados, ie, com mérito próprio na esperança de que, os professores e mais tarde os empregadores reparassem em mim, na minha performance e me fossem oferecendo novos desafios e oportunidades para continuar a crescer e avançar.
Hoje não tenho dúvidas. Mais importante do que investir muito tempo a fazer um excelente plano de negócios é investir muito tempo em desenvolver uma equipa que trabalha num ambiente e cultura saudáveis.
Era uma mistura de pensamentos, sentimentos e emoções. Com o sonho, a excitação, a esperança e o entusiasmo de quem tem toda a vida pela frente e tudo é possível, misturava-se o medo, a angústia, a dúvida: “será que vou conseguir?”, “estou a ser muito ambiciosa…”, “deveria ouvir a voz da razão dos mais velhos e experientes que me dizem que está difícil”…