Esta é uma altura tramada para se ser um profissional na área de marketing! Muitas das estratégias que funcionavam há dois anos, já não resultam. Os canais que utilizávamos para comunicar com o cliente ontem, hoje já não são relevantes. E a tecnologia que faz chegar os nossos produtos ou serviços ao cliente hoje, vai estar ultrapassada amanhã. O que podemos então fazer, nós pobres apaixonados por marcas e comunicação, para sobreviver nesta realidade?
São 7 horas da manhã, o sol está a acordar no horizonte, pintalgando o mar de suaves tons alaranjados. Há uma leve brisa fresca no ar e a vida começa a despertar à beira-mar. Um tractor alisa a areia da praia, alguns surfistas esperam pelas ondas dentro de água, um casal de reformados faz a sua caminhada matinal e alguns corajosos passam suados, revelando que a corrida começou antes do próprio dia.
A minha geração cresceu a pensar que podia ser, ter e chegar onde quisesse. Para sermos os líderes do futuro, tínhamos (apenas) de ser os melhores, de nos esforçar, estudar, aplicar. Com um bocadinho de talento à mistura, podíamos todos ser o Cristiano Ronaldo da nossa área. Até que, de repente, o mundo mudou: terrorismo à escala global; crise financeira e grandes empresas a falir; aquecimento global e o prenúncio do fim do mundo.
A primeira vez que ouvi aquele texto foi pela voz do diretor criativo. Estava sentado do outro lado da mesa de reunião. A sala tinha pouca luz. Revirou umas folhas e, sem introdução, começou a ler. O texto tinha frases curtas, mas marcantes. Com a sua voz, pausada e grave.
Recentemente, numa conversa com um grupo de bons velhos millennials, um deles dizia que se sentia numa prisão de algodão doce e que estava a ser muito difícil lidar com essa sensação. Esta dualidade provém do conforto que a sua situação profissional lhe proporciona e o desconforto por se sentir tão confortável.
O calendário marcou recentemente mais um Dia Internacional da Mulher e muito se escreveu, comentou e fotografou sobre este dia. Confesso-vos que tentei, mas não fui capaz de deixar passar a data sem, também eu, escrever sobre ela.
No início da minha carreira, o meu chefe disse-me que eu tinha de “aprender a sorrir, mesmo quando não gostas da sopa”. O tema surgiu porque, quinzenalmente, tínhamos de apresentar soluções para questões de negócio que nos eram lançadas e eu deixava os meus gostos e preferências bem claros, mesmo sem dizer nada.
Em 1962, Hanna e Barbera, dois génios da animação, apresentavam ao mundo Os Jestsons, uma família que vivia em 2062, numa cidade repleta de arquitetura Goonie, carros voadores e tecnologia revolucionária.
No meio onde fui “criada”, out of the box deve ser das expressões mais utilizadas – empatada com look and feel – porque todas as campanhas e produtos devem ser originais, divergentes, inovadoras e únicas (outras palavrinhas mágicas para os marketeers e, principalmente, para os clientes).
Somos conectados, formados, viajados, mimados e chegámos para mudar o mercado de trabalho e o mundo! Fomos apelidados de Geração Y, Me, Peter-Pan, Nem-Nem e outros tantos nicknames estereotipados (que abominamos).