Promover uma nova geração de mulheres líderes, abordar os desafios e barreiras que enfrentam é o tema do novo livro de Maria Duarte Bello.
Na busca pela compreensão das complexidades da mente humana e das nuances da tomada de decisões, o trabalho de Daniel Kahneman (Prémio Nobel da Economia) destaca-se como uma obra seminal.
Li recentemente num artigo que as mulheres na liderança são mais propensas a trabalhar com uma mentalidade criativa e a jogar para que todos ganhem.
Existem várias razões pelas quais pode ser benéfico teres uma líder feminina, independentemente de que sejas enquanto subordinado ou colaborador. Apresento-te alguns dos racionais que te levarão a repensares esse estereótipo de que te sentirias melhor com um líder homem.
De uma forma muito enraizada, sempre estivemos perante um panorama estereotipado em que as posições de liderança estavam entregues, maioritariamente, a homens. Contudo, tal como em todas as áreas da sociedade, também a COVID-19 teve o seu impacto na forma como os líderes se relacionam com os seus colaboradores e o que estes esperam do tipo de liderança exercida.
Sheryl Sandberg, COO do Facebook, disse que é preciso “garantir que as vozes das mulheres sejam ouvidas e atendidas, em vez de esquecidas e ignoradas”. Ao mesmo tempo, Melinda Gates, cofundadora e copresidente da Fundação Bill & Melinda Gates, afirma que uma mulher com voz é, por definição, uma mulher forte.
Em 2018 surgiram em todo o mundo 12 unicórnicos liderados por mulheres. Este ano, só na primeira metade, já existem 10. Os dados são do Crunchbase, que revela que estas empresas estão a aparecer a uma taxa sem precedentes, apesar de enfrentarem um desafio: a obtenção de financiamento.
No rescaldo do Dia Internacional da Mulher e da divulgação, pela Informa DB, de dados que são, no mínimo, causadores de perplexidade no que se refere à posição das mulheres no mercado de trabalho, é difícil não refletir sobre o tema da “liderança feminina”.