Muito se tem dito, escrito, teorizado e refletido sobre os últimos (quase) dois anos. E sim, é verdade que o nosso mundo mudou de um dia para o outro, que os nossos hábitos foram impactados e que os nossos comportamentos mudaram. Talvez até para sempre. Mas será que isso é mau?
Ninguém quer saber das características do produto ou serviço que está a ser vendido, mas sim dos problemas que resolvem, das necessidades que preenchem ou dos desejos que permitem o consumidor alcançar. Se as marcas e as empresas se focam no seu umbigo, não chegam a ninguém.
Há pouco mais de um ano, as organizações viram-se obrigadas a repensar os seus negócios e a criar soluções inovadoras de forma a conseguirem dar resposta às exigências do mercado e à “nova realidade organizacional” que se instaurou.
Se há algo que temos vindo a aprender com esta pandemia, que nos assola há mais de um ano, é a nossa capacidade de adaptação e resiliência, mesmo enquanto somos bafejados pela esperança que a vacina nos traz. Quem diria que um vírus que nos cortou os movimentos nos ia “obrigar” a mudar e adotar uma série de novos comportamentos para "manter" as atividades do dia a dia, mas de uma maneira diferente.
De uma forma muito enraizada, sempre estivemos perante um panorama estereotipado em que as posições de liderança estavam entregues, maioritariamente, a homens. Contudo, tal como em todas as áreas da sociedade, também a COVID-19 teve o seu impacto na forma como os líderes se relacionam com os seus colaboradores e o que estes esperam do tipo de liderança exercida.
Os desafios da inovação permanente e da transformação digital, potenciados pela pandemia, obrigam as empresas a uma constante adaptação, flexibilidade e antecipação às necessidades e diferentes perfis dos consumidores. As respostas têm de ser cada vez mais rápidas e eficazes para que a melhoria da experiência de compra e o aumento da conveniência e bem-estar do consumidor sejam cumpridos.