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Reforçar o peso da indústria no PIB

A industrialização em Portugal foi difícil e tardia. O primeiro impulso industrializador só ocorreu durante o Liberalismo Vintista (1820-1834), mas foi travado pela guerra civil e por constantes mudanças governamentais. Posteriormente, houve um surto de desenvolvimento industrial durante a Regeneração (1851-1890) e um segundo surto no final do século XIX, com o aparecimento das grandes companhias industriais.

Levar o mecenato empresarial às universidades

A atividade das empresas não pode reger-se apenas pelos interesses dos seus shareholders, ou seja, pelos interesses daqueles que diretamente beneficiam do cumprimento dos objetivos financeiros – os acionistas. Isto significa que as empresas têm, igualmente, que cuidar de satisfazer os interesses dos seus stakeholders. Isto é, de todos aqueles que, direta ou indiretamente, são condicionados pela sua atuação.

Empresas no centro do sistema de inovação

As empresas são hoje o centro nevrálgico do sistema de inovação português, como acontece nos países mais desenvolvidos. Para se ter uma ideia, em 2020, o setor privado foi responsável por 57% da despesa bruta nacional com I&D, que atingiu, nesse ano, o seu recorde histórico: mais de 3.200 milhões de euros (1,62% do PIB). Ora, em 2015, apenas cerca de 44% desta despesa era produzida pelo setor privado.

Ir além do Simplex

Lançado em 2006 como estratégia de modernização administrativa e convertido dez anos depois em programa nacional com o mesmo fim, o Simplex reuniu um conjunto de medidas que se revelaram eficazes no propósito de promover a simplicidade, eficiência e rapidez dos serviços públicos. A ele devemos o Cartão de Cidadão, a Empresa na Hora, o Balcão do Empreendedor, a informação empresarial simplificada, o regime de faturação dos pequenos retalhistas, o Título Único Ambiental ou o licenciamento zero.

Um Portugal 2030 focado nas PME

Ao abrigo do Acordo de Parceria com a Comissão Europeia, Portugal terá à sua disposição, até 2027, 24.182 M€ em fundos do novo quadro comunitário de apoio. Tão significativo envelope financeiro deve ser estrategicamente gerido, sob pena de se esfumar em investimentos sem retorno efetivo para o país.

Pensar estrategicamente as redes sociais

Com a massificação do uso das redes sociais, houve uma mudança no paradigma de relacionamento on-line. Antes era impossível a interação com pessoas cujo endereço de e-mail fosse desconhecido. Agora, já é possível localizar pessoas apenas pelos seus nomes e ter acesso a fotos, dados e gostos pessoais.

Internacionalizar para crescer

A internacionalização é um assunto recorrente no debate público, mas não deve ser encarada como um mero chavão do “economês”. Na verdade, o mercado doméstico português é estruturalmente exíguo, pelo que, quaisquer que sejam os níveis de procura interna, as empresas nacionais devem procurar comercializar os seus bens e serviços no exterior, internacionalizar os seus investimentos ou mesmo abrir escritórios, sucursais ou unidades de produção em mercados estratégicos.

Evitar o “efeito sanduíche”

Nos países desenvolvidos assistimos a uma polarização das competências profissionais. Trata-se do chamado “efeito sanduíche”, que se traduz numa tendência para o mercado de trabalho privilegiar, em simultâneo, a mão de obra com baixas qualificações e os profissionais altamente qualificados. Consequentemente, há uma redução das oportunidades laborais para os profissionais com qualificações intermédias. Este fosso no mercado de trabalho decorre, em boa medida, da transformação digital das economias.

Reagir à transformação laboral

A Fundação José Neves, instituição criada pelo fundador da Farfetch, apresentou recentemente o relatório “Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal”. Trata-se de um trabalho produzido por investigadores das universidades do Minho e de Aveiro, que revela dados preocupantes sobre a situação profissional dos jovens.

Esta língua que nos une

A 5 de maio assinala-se o Dia Mundial da Língua Portuguesa. Este ano não foi exceção, embora tenha sido notório um certo desencanto em relação à lusofonia enquanto fator de identidade e comunhão entre nações que partilham a mesma língua. No seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), parece não haver hoje um desígnio comum e mobilizador.

E já vamos em quatro unicórnios…

Em Portugal, os unicórnios deixaram de ser apenas aqueles animais míticos que povoam o imaginário das crianças e passaram a representar a evolução do país para uma economia mais digital, com um ecossistema empreendedor atrativo para investidores.