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Tiago Rodrigues

Tiago Rodrigues

Tiago Rodrigues conta com mais de quinze anos em funções de gestão e administração em empresas de energia, infraestrutura, turismo e imobiliário e oito anos como consultor, com experiência de vida, profissional e académica em Portugal, Brasil, Reino Unido e EUA. Concluiu um programa de liderança em Harvard, uma pós-graduação em finanças, uma licenciatura em economia e um bacharelato em contabilidade e administração. Foi palestrante em dezenas de eventos de negócios na Europa e em programas de universidades portuguesas. Gosta de definir-se como “eu sou simples, mas sou eu”, é apaixonado por desafios transformacionais de organizações e de pessoas, vislumbra um (inconcebível) manancial de talento desaproveitado nas organizações e na sociedade em geral, acredita (sem retórica) que autenticidade, altruísmo, humildade e transparência são poderosos catalisadores de confiança e pilares de lideranças eficazes e inspiradoras e tem pelo menos duas certezas na vida: o respeito por cada ser humano é um princípio inalienável e “o todo é (muito) maior do que a soma das partes”. Foi administrador executivo do grupo Vale do Lobo e atualmente é CEO da AEDL.

De Estagiário a CEO: reflexões de uma jornada

25 anos após o meu estágio de início de carreira, quis o destino que ascendesse à posição de CEO. Aqui chegado, partilho algumas breves reflexões sobre a minha jornada, incluindo a importância de manter o foco e a determinação, ou o que considero ser o verdadeiro “ás de trunfo” numa carreira, ou como usar botões de punho ou cozer botões não nos torna pessoas diferentes.

O “voo” das novas gerações

Carta a um filho: “Uma parte da geração dos teus avós emigrou para fugir à miséria. Quando terminares o teu curso, se tiveres de partir, fá-lo com alegria e determinação, não como um castigo, mas antes como mais uma oportunidade de crescimento na tua vida, para mais tarde regressares e contribuíres para um Portugal mais desenvolvido, próspero e competitivo não apenas para a tua geração, mas também para a dos teus futuros filhos.”

Quando a confiança se sobrepõe à competência

Governar um país é, a meu ver, uma das funções mais nobres, mas também mais complexas, difíceis e desgastantes que alguém pode desempenhar. Atrair mais pessoas competentes, sofisticadas, com “mundo” e experiência diferenciada parece-me fundamental para o seu sucesso.

Somos, temos ou estamos?

"É interessante entendermos aquilo em que podemos afirmar que "somos" face ao que apenas podemos dizer que "estamos" ou que "temos". Onde "estamos" ou o que "temos" é, por definição, efémero. Mas aquilo que "somos" é nosso, por natureza, e ninguém nos pode retirar".

Será mesmo Portugal o melhor país do mundo para se viver?

Portugal foi recentemente considerado por várias publicações internacionais como o melhor país do mundo para se viver, baseado na opinião de cidadãos estrangeiros. E os portugueses, concordarão que o seu país-natal é o melhor do mundo para se viver?

Vamos falar um pouco de finanças? (III)

“Com as taxas de inflação e de juro a subirem de forma rápida e significativa, multiplicam-se as mensagens nos media: “amortize o seu crédito” ou “negoceie uma taxa fixa com o seu banco”, diz-se. Parece-me que quem o afirma não deve saber fazer contas ou então do que está a falar."

Vamos falar um pouco de finanças? (II)

"Existem múltiplos conceitos financeiros que deveriam ser do conhecimento de pessoas, empresários e empreendedores. Diz-se que ter dívidas é mau e que evitá-las é que é bom. Nada mais errado".

Vamos falar um pouco de finanças?

“Existem múltiplos conceitos financeiros que deveriam ser do conhecimento de empresários e empreendedores, dada a sua relevância na gestão dos seus negócios ou empresas. Afinal, ter lucros nem sempre é bom e ter prejuízos nem sempre é mau.”

Lo Mundo de Papel

“Este texto é inspirado numa das últimas cenas da conhecida série da Netflix “La Casa de Papel”. Uma cena de ficção televisiva, mas diferente de todas as outras, com uma dimensão político-económica e com alguns pontos de contato com o perigoso contexto económico que o mundo atravessa atualmente, cujo futuro não se afigura risonho.”

Mensagens do “Milagre no Rio Hudson”

No dia 15 de janeiro de 2009, um incrível e improvável acontecimento ocorreu na cidade de Nova Iorque, quando o voo 1549 da companhia aérea US Airways, com 155 pessoas a bordo, pousou de emergência no rio Hudson, pouco mais de três minutos após descolar do aeroporto de La Guardia, naquela mesma cidade, na sequência de uma colisão de aves que resultou na perda dos dois motores do avião a uma altitude de apenas 850 metros.

A triste sina dos baixos salários

Um em cada quatro trabalhadores dos setores da indústria, comércio ou serviços aufere o salário mínimo, um número que tem vindo a aumentar nas últimas duas décadas. Apenas uma mudança generalizada de atitudes permitirá transformar o infeliz (e socialmente castrador) fenómeno dos baixos salários em Portugal.

Gente que sobrevive

Existe uma realidade social e profissional lá fora, nem sempre visível ou percetível, mas que importa ver e conhecer, para que possa ser compreendida e valorizada e, porque não, progressivamente mudada. Porque toda a gente tem o direito de viver, não apenas de sobreviver.