Quando foi a última vez que errou? E a sua equipa? E empresa? Como reagiu ao erro? Ao seu? Ao de um membro da equipa e da empresa?
Com a chegada do verão, surge também uma oportunidade rara: tempo. Tempo para recuperar hábitos que, embora essenciais, têm sido esquecidos no ritmo acelerado da nossa sociedade.
O que seria daquele bebé que gatinha e quer começar a aventurar-se a dar os primeiros passos, se não tivesse uns pais que o incentivassem? O que aconteceria se à primeira queda os pais em vez de dizer: “Boa! Tenta outra vez! Tu consegues” dissessem:” Bem… que desajeitado. Ainda vais demorar muito!”. Demoraria certamente mais tempo a voltar a tentar e atrasaria o seu desenvolvimento.
Vivemos no mínimo, tempos bizarros. De um lado temos pessoas tão poderosas e influentes como Mark Zuckerberg a dizer - “Acho que a energia masculina é boa e a cultura corporativa estava a fugir dela”- provavelmente mais a piscar o olho a Trump e ao que a sua administração pode fazer por ele, do que às suas ideologias.
Há momentos na história da humanidade verdadeiramente transformadores. Vivemos um desses momentos com a inteligência artificial. Assim como os computadores, os telemóveis e a internet transformaram tudo. Como trabalhamos, estudamos, interagimos socialmente e vivemos o dia a dia, agora chegou a vez da inteligência artificial voltar a baralhar e mudar tudo.
O sonho comanda a vida. Já o dizia o poeta António Gedeão. O sonho comanda também as organizações, o seu sucesso, ou à falta dele, o insucesso. Nas organizações os sonhos são conhecidos como visões. Devemos sonhar todos e o sonho deve ser alimentado e ganhar forma todos os dias. Se assim for haverá progresso e o alinhamento estratégico necessário.
Quando foi a última vez que tirou férias e se manteve conectado? A ver uma vez por dia o email? A verificar, muitas vezes, quase às escondidas da família, o whatsApp ou teams?
Será possível definir o ADN tipo de um líder? Que características têm em comum os maiores líderes da história mundial? Serão essas características suficientes para os líderes dos nossos dias? Nas empresas, na política ou nas organizações?
Enquanto executivos o que nos pedem permanentemente é resultados! Crescimento, vendas, EBITDA, sucesso! Ao dia, ao mês, ao trimestre, ao ano! É necessário e entende-se. Os resultados significam à partida melhores condições para os colaboradores, clientes satisfeitos, maior impacto na comunidade.
Terminei a minha licenciatura em 1999. Desde essa altura várias foram as vezes que pensei em voltar aos bancos de escola. Mas por uma razão ou por outra fui sempre adiando.
Será possível ser bem sucedido e ter equilíbrio entre a vida pessoal e profissional? Esta mesma pergunta paira muitas vezes nas empresas. Uma pergunta, na minha opinião, não suficientemente formulada e debatida, mas que as práticas de gestão do dia a dia vão deixando antever as respostas.
Numa pesquisa rápida que fiz no Google com a palavra liderança apareceram-me em 0.38 segundos 68.100.000 resultados. Muito se escreve e publica sobre este tema.