Na minha carreira profissional sempre tive a oportunidade de liderar equipas, tal como a possibilidade de as recrutar.
A combinação de macrotendências com a adoção de tecnologias pode abrir uma oportunidade única aos mais velhos. Porquê? Porque têm experiência de trabalho, curva de aprendizagem já conhecida sobre processos de mudança, exposição à incerteza e invulgar capacidade de adaptação.
Um amigo meu trata-me, desde que nos conhecemos, por “mais velho”. Eu trato-o por “mais novo”. Temos uma diferença de idades que é superior a 20 anos. Nunca nos demos mal por isso. Sempre nos entendemos e inclusive já trabalhámos, há uns anos, juntos. E correu tudo bem no projeto que fizemos. Aliás, era um projeto em África em que o “mais novo” era o responsável pelo “mais velho” e me veio convidar para participar em tal aventura. Cultura africana de valorização de Soba, digo eu. E o “mais novo” não é original de áfrica, apenas africanista.
Talvez por saber que dificilmente irei dobrar a minha idade atual (embora haja sempre uma réstia de esperança de entrar para o Guiness Book), tenho pensado muito sobre o papel das pessoas mais velhas na liderança das organizações.
Hoje não posso deixar de falar sobre a Experienced Management. Um sonho de quase dois anos, que hoje é já uma realidade, com um potencial tão grande que me permite, sem hesitar, escrever sobre ela.