Tenho de fazer uma confissão ... tenho um vício. Enorme, que me consome sem cesso e me empurra por vezes para onde nunca sonhei ir. Que me desafia a procurar formas de o conseguir satisfazer, e que cresce cada vez que o faço. É um “travel bug”!
Numa sinopse do plot desta comédia , ao seg. 36, pode ouvir-se “...nothing ... refere-se tanto a ouvir dizer e mexericos como à falta de substância...” determinantes da comédia, que gira em volta destas duas componentes.
O passado já passou! Não pode ser apagado, antes pode e deve servir para aprendermos a construir um mundo melhor...
A última temporada da série norueguesa Borgen acaba com um discurso de Birgitte Nyborg (líder do partido Nova Democracia, Ministra dos Negócios Estrangeiros e ex-Primeira Ministra da Dinamarca) que devia integrar todos os manuais de gestão.
Quando estudamos para ser gestores, o Estado aparece-nos sempre como uma entidade de bem que interfere na economia para prestar serviços essenciais e de infraestrutura, para criar as regras que otimizem o bem-estar da população e para funcionar como agente de redistribuição de rendimentos.
Acabada de chegar das montanhas do Equador, sinto-me obrigada a partilhar o que por lá vivi ... e aprendi. No ano passado escrevi sobre a subida ao cume do Kilimanjaro. Não bem sobre a subida, mas sobre o extraordinário líder que com ele levou 27 pessoas até ao cume mais alto de África, numa subida inesquecível.
É hábito neste país ter opinião sem a preocupação de a fundamentar com conhecimento. É hábito neste país crucificar em praça pública com base em coisas que se dizem ou aparecem escritas. É hábito neste país falar tendo como princípio de conversa “se o que vi / li / ouvi está certo...” sem antes verificar se está ou não.
Saber o que fazer, sem hesitar e conseguindo o resultado que se pretende, geralmente não acontece por acaso. E não se aprende tudo nos bancos da escola. A vida e o que nela vivemos vai-nos ensinando, pouco a pouco, quais as peças que devemos procurar e ajudando a perceber o que com elas devemos fazer.
Partindo de três textos do Cardeal Tolentino Mendonça, gostava de fazer uma reflexão sobre o que condiciona a nossa capacidade de nos sentirmos felizes.
Igualdade de dignidade e de direitos. Igualdade perante a lei. Igualdade (de tratamento)... sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação...estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
Acabei de superar um desafio brutal. Num grupo em perfeita harmonia, conduzidos, quase sem nos darmos conta, por quem conseguiu transformar 26 desconhecidos numa equipa com causa e propósito comuns.
Isto é a resposta que os habitantes de muitas das cidades deste país ouvem quando querem comprar um bilhete. Não, não é para a ópera, nem para um concerto de rock ou de rapp, nem para o futebol! Porque esses todos têm bilheteiras. É para comprar um bilhete de autocarro!