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Eugénio Viassa Monteiro

Eugénio Viassa Monteiro

Eugénio Viassa Monteiro, cofundador e professor da AESE, é Visiting Professor da IESE-Universidad de Navarra, Espanha, do Instituto Internacional San Telmo, Seville, Espanha, e do Instituto Internacional Bravo Murillo, Ilhas Canárias, Espanha. É autor do livro “O Despertar da India”, publicado em português, espanhol e inglês. Foi diretor-geral e vice-presidente da AESE (1980 – 1997), onde teve diversas responsabilidades. Foi presidente da AAPI-Associação de Amizade Portugal-India e faz parte da atual administração. É editor do ‘Newsletter’ sobre temas da Índia, com periodicidade mensal. Foi colaborador da Sonefe e da Junta de Energia Nuclear de Lisboa, Portugal. Nasceu em Goa, Índia, onde fez os seus estudos primários e secundários. É formado em engenharia eletrotécnica pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa, Portugal, detendo um Program for Senior Managers in Government pela John F. Kennedy School of Government da Universidade de Harvard, EUA, e um PhD pela Universidade de Navarra, Espanha.

“Revolução Verde” e suas consequências

O conceito “Revolução Verde” veio do México, pela mão do agrónomo Norman Borlaug, Prémio Nobel da Paz, em 1970. Dedicou a sua vida a aumentar a produção de alimentos vegetais, sobretudo de cereais (trigo e arroz), por via da seleção das variedades mais produtivas e resistentes aos excessos de calor e água.

Iniciativa empreendedora e sociedade

Tenho observado, em variados recantos do mundo, o valor da iniciativa pessoal na solução dos problemas que afetam pessoas singulares ou a sociedade. Muitos dos problemas têm uma amplitude e exigência de investimentos que dificilmente uma pessoa só ou mesmo em grupo pode dar resposta.

Agricultura, base do crescimento do país

Trabalhar a terra, cultivá-la, para obter fruto, é uma atividade dos primórdios da vida do homem sobre a terra. A observação da natureza fez entender quando e como fazer as plantações, como alimentar e adubar para fortalecer e quando colher os frutos.

Quem ajuda a África?

Como ajudar de modo eficaz os países que depois de muito sofrimento chegaram a um estádio em que desejam elevar o nível material, cultural, científico, da sua população? Que fazer, sem despertar fantasmas da memória coletiva desses países explorados? Quais os países melhor posicionados para canalizar uma ajuda eficaz?

A democracia indiana funciona mesmo

A maior democracia exercitou-se mais uma vez na Índia, para a eleição dos representantes no Lok Shaba, a Assembleia Legislativa. O número de votantes era de 900 milhões e foram às urnas cerca de 67,11% deles.

Empresas feitas para prosperar

Tenho tido oportunidade de observar várias empresas de boa longevidade e com uma invejável trajetória de crescimento, criando riqueza e empregos. A boa tentação é de querer encontrar a razão desta prosperidade.

Iniciativas de grande alcance social

Começa-se a ter notícias de encontros de filantropos com empresários que faturam somas muito elevadas, para os fazer refletir e lhes deixar sugestões de que "ser filantropo vale a pena". Em economias emergentes com certos setores de rápido crescimento – como o dos IT ou ITES- IT Enabled Services – criaram-se muitas fortunas em períodos curtos de tempo.

Vem aí uma nova Índia?

Aparentemente sim, com consequências em vários planos. Há quem veja nela o fechar do circuito de uma Índia intelectualmente avançada, que com a capacidade de criar riqueza suscitou a ganância dos europeus. Estes chegaram lá, dominaram passo a passo, com alianças e traições sucessivas, na obsessão da conquista e exploração.

Aprender das empresas excelentes*

Escrevi, em coautoria um caso da Infosys, uma empresa de IT criada em 1981, contando hoje com 210 mil colaboradores muito especializados. Está cotada na NYSE e em Mumbai, valendo mais de 45.000 milhões de dólares, com uma faturação superior a 11.000 milhões.

Fomente cooperativas. Crie trabalho e riqueza

Ao regressar do Estados Unidos, com licenciatura em engenharia, V. Kurien vai prestar serviço numa cooperativa de comercialização do leite, recém-fundada, em 1948. É a sua contrapartida à bolsa que o levou aos EUA.

Harvard: país do maior crescimento é a Índia

A dimensão dos países parece ser um estorvo ao crescimento. É mais simples ver-se um país pequeno, homogéneo, a crescer depressa. A dimensão acrescenta complexidades humanas: de etnias, castas, línguas, religiões; de níveis de desenvolvimento, climas, tribalidade, instrução, etc. como é o caso da Índia, onde há diversos climas, aptidões dos solos, recursos naturais, etc.

Confronte e destaque os exageros

Yusuf Hamied, presidente dos Laboratórios Cipla, de Mumbai, convocou uma conferência de imprensa em Londres para anunciar que o ‘seu’ produto para a SIDA seria vendido por $350 a dose anual.