Existe extensa literatura sobre a relevância da voz do cliente nas organizações, sobretudo no setor dos serviços. É inquestionável que a escuta ativa dos clientes traz informação importante para o desenvolvimento de novos produtos, a redução de reclamações, a melhoria de processos, e que esta informação bem utilizada se traduz em clientes mais fiéis e em melhores resultados financeiros.
Tenho a sorte de trabalhar desde há mais de 15 anos no setor da Educação. Especificamente na formação pós-graduada. A formação que é realizada quando já existe experiência profissional está intimamente ligada a uma necessidade de atualização de conhecimento, de competências e de destrezas.
Pela ligação que tenho com o mundo da Educação e com o empreendedorismo, muitas vezes perguntam-me qual é a competência não técnica que considero essencial num líder em geral e num empreendedor em particular.
Nos últimos dez anos da minha vida profissional tenho tido a sorte, a honra e o orgulho de estar envolvida ativamente em grandes projetos que resultaram da parceria entre duas ou mais entidades no setor da Educação. Dois deles são projectos de sucesso, o terceiro está a dar os primeiros passos.
Numa dessas viagens longas ao Médio Oriente que tenho vindo a fazer nos últimos anos, tive uma escala demorada em Frankfurt que me levou a passar pela livraria do aeroporto. Nas visitas a este tipo de lojas no aeroporto acabo sempre por escolher temas relacionados com Gestão, Medicina ou Psicologia. Raramente me deixo tentar por romances em inglês, prefiro ler este género de livros em português ou em espanhol. Deve ser um bias cultural.
No dia 8 de março, a demógrafa Maria João Valente Rosa disse no jornal Público, comentando os vários estudos fantásticos que a Fundação Francisco Manuel dos Santos tem feito sobre as mulheres, uma frase que me fez pensar muito: “A sociedade será igualitária quando tivermos mulheres incompetentes como CEO de empresas”.
Quando se ouvem com atenção os desejos para o ano que começa, não há quem não mencione a palavra SAÚDE. “Que tenhas um ano com saúde”, “A saúde é o mais importante, sem ela não temos nada”, “Eu só peço saúde”, etc.
Tarde de sábado, cada um no seu quarto a estudar. Bato à porta de um deles e pergunto: Como vais? Precisas de ajuda? Silêncio… - Mamã porque tenho de estudar isto?
O ser humano habitua-se às coisas boas e deixa de as agradecer. Profissionalmente este comportamento ainda é mais extremo do que no âmbito das relações pessoais.
Sou da opinião de que a expressão WORK-LIFE BALANCE está mal construída, porque WORK faz parte de LIFE. A expressão parte da base que LIFE engloba tudo o que não é tempo dedicado ao trabalho, ou seja, o tempo com a família, com os amigos e o tempo para nós. A expressão sugere que WORK e LIFE são coisas diferentes.
Considero-me uma pessoa com uma produtividade acima da média. Pode soar arrogante, mas não é, porque não é resultado de uma inteligência superior, mas de hábitos criados pela necessidade.
Nesta semana, recebi quatro pedidos de apresentação profissional a terceiros por parte de elementos da minha rede de contactos, e eu própria fiz três pedidos na rede para obter contactos e pedir referências, para verificar o perfil das pessoas que pretendia contactar. Foi uma semana normal a este nível.