O compromisso e o bem-estar dos trabalhadores são indicadores críticos de saúde e produtividade organizacional. Há cerca de um ano escrevemos sobre isto (1). Sentimos que é muito relevante dar continuidade.
Foi muita a investigação e os artigos publicados em 2023, decorrentes da mesma, acerca da temática "Segurança psicológica".
Estou ligada ao Ensino Superior como gestora há mais de 15 anos, nas áreas de ensino da gestão e da saúde. É um privilégio trabalhar neste setor, porque a Educação é um dos pilares da economia e do desenvolvimento de qualquer país.
Sabia que o Google registou o record de interesse nos termos de pesquisa “toxic work environment” e “toxic boss” em 2022, mais do que alguma vez desde 2004?
Quem é que nos últimos meses não se cruzou com artigos relacionados com a ansiedade financeira?
Recentemente, num curso para enfermeiros, um dos participantes utilizou uma expressão para explicar o problema das chefias intermédias, que me pareceu muito ilustrativa. Disse assim: “É o conceito de tosta, nós somos o queijo e somos apertados pelo pão de cima, nosso chefe, e pelo pão de baixo, a nossa equipa”.
Recentemente um amigo reencaminhou-me um artigo do El Confidencial que aborda o facto da geração dos Millennials não gostar de falar pelo telefone, em contraste com a geração baby boomers. Parece que o problema é que o telefone é um canal que nos deixa mais expostos, que exige reação em tempo real.
Os líderes das organizações, sejam grandes ou pequenas, tendem a pensar que é a gestão de topo quem determina a estratégia da organização. A experiência de trabalho em grandes, médias, pequenas empresas e start-ups, minhas e de outros, o falar com colegas, membros da minha equipa, concorrentes e académicos, do público e do privado, faz-me defender uma posição diferente.
Há muitas coisas que esta crise pandémica nos está a ensinar, como cidadãos, membros de uma família e como indivíduos, mas está indiscutivelmente a evidenciar que temos muitas lacunas ao nível da nossa capacidade de planeamento.
Quando uma start-up nasce com o objetivo de tornar realidade o sonho dos seus promotores, a relação entre estes, a equipa inicial e os investidores é de total abertura. Na maior parte dos casos estamos a falar de um grupo de quatro ou cinco pessoas que sabe tudo sobre a operação.
Existe extensa literatura sobre a relevância da voz do cliente nas organizações, sobretudo no setor dos serviços. É inquestionável que a escuta ativa dos clientes traz informação importante para o desenvolvimento de novos produtos, a redução de reclamações, a melhoria de processos, e que esta informação bem utilizada se traduz em clientes mais fiéis e em melhores resultados financeiros.
Tenho a sorte de trabalhar desde há mais de 15 anos no setor da Educação. Especificamente na formação pós-graduada. A formação que é realizada quando já existe experiência profissional está intimamente ligada a uma necessidade de atualização de conhecimento, de competências e de destrezas.