A volátil geopolítica atual trouxe de novo para a linha da frente a importância do investimento em defesa. E, olhando a montante, para as indústrias que a suportam. A Europa, e Portugal, em particular, estarão cientes que, nas economias modernas, as indústrias de defesa desempenham um papel fundamental não só para garantir a segurança nacional, mas também para reforçar o crescimento – através das exportações.
Nos últimos seis meses, dois episódios vieram a público sobre a (in)capacidade do nosso Estado inovar. Nos seus processos e, essencialmente, nos resultados – os bens e serviços públicos que apresenta, como é sua obrigação, à sociedade portuguesa.
Europa em 2025? Já quase todos os comentários e diagnósticos foram escritos. O ano de 2024, pleno de presságios de mudança, terminou com uma sensação generalizada de pessimismo.
Sim, mudar custa. É uma verdade universal. Mas começo a ficar convencido que, seja por motivos genéticos, histórico-culturais, sociológicos ou apenas por mero acaso, mudar algo em Portugal custa mais do que devia.
Miguel Teixeira, gestor da NTT Data, é o convidado da VI edição do Fórum “Link to Portugal". O evento realiza-se no dia 16 de julho, no Hotel Açores, Lisboa.
“The Ministry for the Future” (2020) é um romance de ficção científica e climática, da autoria do escritor norte-americano Kim Robinson. Situado num futuro próximo, o enredo inicia-se com uma onda de calor catastrófica na Índia que origina milhões de vítimas.
Direto ao problema: o Estado e as entidades públicas estão, globalmente, arcaicas na sua estrutura e processos e ineficientes no cumprimento da sua missão. Não por que tenham perdido recursos (humanos, financeiros, tecnológicos) para o fazer – antes pelo contrário, nunca, na maioria das geografias (e Portugal não escapa à regra), tiveram tanto ao seu dispor.
Estamos naquela que poderá ser a mais disruptiva década da história da humanidade. A confluência de várias tecnologias (informação, energia, materiais e biotecnologias) irá transformar a vida como a conhecemos. Como aprendemos, colaboramos, criamos e trabalhamos.
Centrar o objetivo de uma escola num conceito de empresa, chega a parecer ficção científica neste país. E não estou a falar nem de equipamentos nem de tecnologias, porque essa é apenas a parte em que falamos de ferramentas. E uma escola é mais, tem de ser mais, que as ferramentas com que opera.
Diogo Mónica, cofundador e presidente do unicórnio português Anchorage Digital, é o keynote speaker do V Fórum Link To Portugal, que se realiza no próximo dia 19 de dezembro, pelas 18h00, no Corinthia Lisbon, em Lisboa. O evento tem entrada gratuita, mas sujeito a inscrição.
A luta global pelo talento não começou hoje. Tem décadas e acentuou-se com a globalização, a massificação das soluções de transporte e mobilidade e o incremento exponencial das tecnologias digitais.
A estrutura da economia portuguesa melhorou na última década? Sim! Fruto do engenho e vontade de empresários e gestores portugueses e de vários investidores internacionais, o grande vetor de mudança assentou, como sabemos, nas exportações.