"Atualmente, pelo menos 50% do crédito à habitação concedido em Portugal é feito através de intermediários de crédito", afirma Bernardino Machado, CEO da Xfin.
A chegada do outono representa, regra geral, a fase mais importante do ano, do ponto de vista legislativo: é a entrada em cena do Orçamento do Estado para o ano seguinte.
Isenção do IMT e Imposto do Selo para jovens até aos 35 anos; alterações ao mercado do arrendamento habitacional. Como jovem “advogado” este tema não me é, de todo, indiferente. De facto, a crise no acesso à habitação é um problema generalizado na atual sociedade portuguesa, afetando de forma mais particular os jovens.
Foi com pompa e circunstância que o novo Governo anunciou no passado dia 10 de maio as principais medidas do seu programa relativo a uma Nova Estratégia para a Habitação (NEH), o qual mereceu numa primeira análise opiniões contraditórias, muito marcadas naturalmente pelo espetro político de onde originam, como sempre.
O banco liderado por António Henriques passa a oferecer, em parceria com a UCI, crédito para a compra de casa. A solução, que desenhada a pensar nos estrangeiros, aposta na taxa fixa e em prestações desenhadas à medida dos clientes.
Chama-se Atelier e é o novo projeto de habitação que vai estar concluído no próximo mês de maio. Resulta da remodelação do antigo estúdio criativo do artista português Tomaz Hipólito e os seus oito apartamentos podem ser comprados com moedas virtuais.
Entrevista/ “A abordagem à política da habitação do governo não responde às verdadeiras necessidades dos portugueses”
"Faltam respostas concretas ao maior desafio, que é mitigar o gap gerado pela grande procura e a falta de oferta, o que só será possível através de medidas que, por exemplo, incentivem à nova construção e que venham agilizar esse processo", revela Alfredo Valente, CEO da iad Portugal, em entrevista ao Link to Leaders.
Como vem sendo hábito há vários anos, outubro assinala a realização, imediatamente após o encerramento da famosa Oktorberfest, de uma das maiores feiras imobiliárias do Mundo, a Expo Real, que tem lugar em Munique na impressionante Messe München, um complexo de exposições de proporções impressionantes e construído de raiz para albergar alguns dos maiores eventos mundiais no centro da Europa.
Tendo acabado de completar uma viagem de negócios de três semanas a Portugal, foi difícil não encontrar a "crise da habitação portuguesa" em quase todas as cidades, viagens e conversas.
É um dos principais temas da atualidade e continuará a sê-lo nos próximos meses. Refiro-me à subida das taxas de juro e ao impacto no crédito habitação, encargo que, por norma, mais peso tem no orçamento das famílias portuguesas.
Para muitos portugueses, a sensação de impotência face à paralisia do país é avassaladora. Como português de 66 anos, é com enorme tristeza que vejo o país a definhar.
Nos últimos anos, Portugal, e a sua capital em particular, tem ganho destaque entre aqueles que procuram investir no mercado imobiliário. Sobretudo para os estrangeiros, o bom tempo e o custo de vida revelam-se fatores determinantes na mudança.