A Inteligência Artificial (IA) vai substituir a humana? A Inteligência Emocional (IE) passará para segundo plano perante a emergência da IA?
Útil e incontornável no futuro! Perigoso e um estímulo à preguiça! Ou, simplesmente, um levantar de dúvidas, como “o que é?” ou “para que serve?”. Assim entrou o ChatGPT nas nossas vidas, pelo menos nas nossas conversas.
Nas últimas duas décadas, a comunicação tem vindo a ser alvo de uma grande transformação, principalmente a comunicação de massas. Hoje, as ferramentas que existem para se atingir um público mais alargado estão acessíveis a qualquer pessoa, de forma simples, e qualquer um pode fazer “chegar a sua voz” através de um simples smartphone.
Tendo em conta os últimos anos, altamente conturbados social e economicamente por causa da pandemia, os profissionais mais jovens poderiam estar mais inclinados a aceitar qualquer oportunidade de carreira disponível, mas fenómenos globais como a “Great Resignation” mostram que as prioridades e aspirações dos colaboradores estão a mudar, bem como os benefícios, o respeito, a valorização e a qualidade de vida que esperam encontrar no local de trabalho.
Sabia que estudos recentes realizados pela Workplace revelam que 86% dos colaboradores e executivos apontam a falta de colaboração e a comunicação desajustada/insuficiente como as principais causas para o fracasso dos seus projetos? Ou, por outro lado, e segundo pesquisas da McKinsey, que equipas que se comunicam eficazmente conseguem ser até 25% mais produtivas?
O último ano representou um salto de gigante na evolução da aprendizagem e dos formatos digitais possíveis, tornando evidente o investimento que tem vindo a ser feito em recursos tecnológicos capazes de despertar nos participantes uma genuína vontade de aprender através de um ecrã e nas “novas salas de formação” trazidas pela pandemia – as várias divisões das nossas casas.
A ideia de uma aprendizagem adaptada ao indivíduo não é nova. No entanto, a forma como alcançamos a personalização está a mudar. A aprendizagem digital está em ascensão, e os algoritmos complexos, que tornam a personalização possível, têm influenciado o seu panorama em contexto empresarial ao longo das últimas décadas.
Ao dia de hoje, os profissionais da área dos recursos humanos estão sob uma grande pressão para definir soluções de formação que tenham um impacto mensurável nos colaboradores, bem como eficácia, seja quanto a custos, seja ao nível de tempo.
Saber qual vai ser a cor do próximo ano, as aplicações mais cool do momento ou os melhores destinos de férias deixou de ser informação secreta – e está hoje acessível a estrategas das organizações mais consolidadas no mercado, jovens empreendedores, meios de comunicação ou meros curiosos.
O mundo alucinante em que vivemos, pleno de inovação científica e tecnológica, conduziu-nos a uma aceleração transversal que transformou processos, métodos e resultados.
As empresas que desejem manter-se competitivas já não podem focar-se exclusivamente na abordagem da experiência do cliente (CX) ou na experiência do utilizador (UX).
