No momento em que a incerteza é a única variável constante do mundo dos negócios, torna-se importante olhar para o valor esperado da evolução dos mercados comparativamente aos dados reais de desempenho das empresas. De um ponto de vista mais analítico estamos a referir-nos ao acompanhamento da evolução do volume de negócios, resultados e goodwill.
O hiato provocado pela economia naquilo que era um percurso natural da evolução do mundo na sua vertente tecnológica e digital traz agora à luz do dia alguns dos possíveis efeitos provocados no equilíbrio de poderes entre as várias áreas geográficas.
O efeito da digitalização na economia, acelerada pela mudança drástica de hábitos e de métodos causada pela pandemia, irá conhecer efeitos a curto prazo nas mais variadas áreas de negócio. Rapidamente olharemos para trás como se tivéssemos transitado de era, uma vez que os efeitos do 5G não conhecerão fronteiras nem setores de atividade que se lhe possam resistir.
Recentemente, foi muito comentado um discurso de um máximo responsável de um banco português, precisamente por quase nada se perceber do seu discurso, uma vez que o recurso a uma linguagem demasiado hermética e técnica, o tornou impercetível para a grande maioria dos seus recetores e público em geral. Propositado ou não, correto ou não, o certo é que a mensagem não passou.
Parece ser cada vez mais evidente que só uma visão holística do mercado e uma verdadeira orientação para o cliente, poderão gerar valor percebido no curto prazo e valor económico no médio e longo prazo.
O crescimento do negócio digital, seja na versão meramente comunicacional, rede social ou e-commerce tem crescido de forma exponencial desde que teve início a pandemia.
Fazem parte do nosso dia a dia há mais de 20 anos e tiveram o objetivo à nascença de conectar pessoas, independentemente da distância a que se encontravam, constituir um fenómeno inclusivo e, sobretudo, de partilha. São as redes sociais.
A preparação do retalho para o “novo normal” é um dos temas centrais dos próximos desafios da gestão.
Até há bem pouco tempo, a chamada jornada do cliente continha contornos mais ou menos estanques, que se iniciavam na notoriedade da marca, despertar do interesse pelo produto ou serviço, manifestação do desejo de aquisição, culminando com o acto de compra. Chamou-se-lhe modelo AIDA (Atenção, Interesse, Desejo, Aquisição).
Os padrões de consumo estão a alterar-se de forma significativa. Em tempos de quarentena, onde o acesso aos produtos do dia a dia obrigou os consumidores a restrições e à procura das melhores opções, foram várias as empresas (muitas micro e desconhecidas) que souberam compreender o sentido de oportunidade de estar perto dos seus clientes.
Tudo mudou! No modo de vida, na dinâmica empresarial, na organização do trabalho e na interacção com os demais.
Não há meio de comunicação social que não aborde o novo surto viral do Covid19, vulgo coronavírus. Há uns em particular que dificilmente encontram outras temáticas de interesse público. Percebe-se o mediatismo e a necessidade de manter as populações informadas, mas já há quem fale em histeria.