Assim como no xadrez, a cibersegurança é um jogo de estratégia, onde cada movimento precisa antecipar os próximos dez do adversário. O sucesso depende da visão de futuro e da preparação, com cada decisão cuidadosamente calculada para manter-se à frente das ameaças.
Megaciclos na tecnologia são episódios de evolução extrema da alta tecnologia que ocorrem ocasionalmente de forma rápida e em curtos períodos, capazes de revolucionar toda uma indústria ou gerar um impacto estrutural na economia.
Os seres humanos sempre utilizaram tecnologia, mesmo que rudimentar, para expandir os limites da imaginação. Em 1965, Gordon Moore propôs uma teoria afirmando que o número de transistores em circuitos integrados dobra a cada dois anos (e, intuitivamente, outros avanços tecnológicos seguiriam o mesmo padrão), o que tem se mostrado bastante preciso desde então.
O surgimento das instituições financeiras remete aos primórdios da sociedade. Bancos, instituições de crédito e demais organizações do tipo têm exercido um papel fundamental ao longo da nossa história, fomentando episódios de evolução estruturais como a revolução industrial, mas também dando corda a eventos tóxicos tais como o auxílio a ditadores para ocultarem suas fortunas.
A frase “o mercado sofre uma recessão a cada dez anos” talvez seja uma das expressões mais recorrentes em momentos de volatilidade de mercado.
Em algum momento, já deve ter-se deparado com os termos “metaverso” e “NFT”. Enquanto metaverso se refere a espaços de realidade aumentada e virtual que dão ao utilizador de internet uma experiência totalmente imersiva, NFT — abreviação para “non-fungible token”, ou token insubstituível, em tradução literal — trata-se de um ativo digital único, com propriedade intelectual e contratos programáveis que melhoram os processos de apropriação, venda e negociação de conteúdos como arte, jogos, música e vídeos, entre outros.
Nos últimos anos, a palavra Blockchain tornou-se recorrente no vocabulário de qualquer pessoa minimamente por dentro de tecnologia, independentemente do quão familiarizada ela seja com suas tecnicalidades.
Ao longo dos últimos anos, o mercado de venture capital cresceu exponencialmente, atingindo mais de 200 biliões de dólares em transações em 2021 e atraindo a atenção até dos investidores mais conservadores, cuja aversão ao risco abriu exceção para a curiosidade de como essa indústria explodiu num período tão curto de tempo.
Desde que a pandemia iniciou, empreendedores têm visto investidores cessando os investimentos em meio à diligência, term sheets sendo cancelados e métodos tradicionais de captação de recursos sendo revistos.
Se mora no Brasil, provavelmente notou um recente aumento na presença de pedintes nas ruas como resultado da crise. Em geral, costumo evitar dar-lhes muita atenção, mas na semana passada tive uma interação um tanto incomum com um senhor pedindo esmola. “Não tem problema caso você não carregue dinheiro na carteira, pode me fazer um PIX se preferir”.
No mundo dos investimentos, as crises são desconfortáveis, geram receio e desafiam algumas de nossas certezas. Não raramente, tendemos a encarar estes momentos como se fossem mais críticos ou severos que outras crises que já enfrentamos em algum momento no passado. No entanto, apesar de toda a turbulência que surge em fases difíceis ou da forma como olhamos para estes eventos, situações desafiadoras também geram grandes oportunidades.
Muitos de nós associam tecnologia a aplicativos, computadores, máquinas futurísticas e smartphones. A maioria das pessoas percebe o avanço tecnológico quando surgem anúncios de lançamento de uma versão atualizada de smartphones com uma câmara mais potente e mais espaço de armazenamento, ou então quando, por exemplo, a Intel lança uma nova geração mais rápida de processadores que a anterior.