Um dos maiores problemas dos líderes hoje em dia é exercer autoridade. Ter poder é fácil, mas para inspirar os subordinados é preciso aquela dose de respeito e admiração que define a superioridade.
Em dezembro de 2018 escrevia sobre liderança, empreendedorismo e empresariado, em que mencionava três caraterísticas de três líderes empresariais que nos marcaram desde os tempos de estudante de Gestão até aos dias de hoje: relacionamento interpessoal; visão estratégica do negócio e capacidade de influenciação indireta.
De repente parece ter-se entornado tudo. Portugal era um país sereno no meio da enorme confusão política europeia. Até conseguiu uma maioria absoluta de um só partido, algo com que a maioria dos nossos parceiros só podem sonhar. Desde então tudo se complicou.
As empresas são como as crianças: fazê-las é fácil; difícil é criá-las. Esta verdade evidente fica muitas vezes esquecida, sobretudo em épocas de grande transformação tecnológica. Nessas alturas domina a orientação esbanjadora de criar empreendimentos insustentáveis, na ilusão que a fúria de startups seja indicador de verdadeiro desenvolvimento. Mas multiplicar projetos inovadores absorve capital, suscita criatividade, promove atividade, mas dificilmente melhora o bem-estar das populações.
No início do ano 2020, mais precisamente a 5 de fevereiro, ainda sem termos entrado na pandemia, elencámos aqui três áreas que poderiam ser alvo de reformas de modo a termos uma sociedade melhor para os cidadãos: i) sistema jurídico legal célere; ii) desburocratização no relacionamento entre o cidadão e as instituições publicas e privadas; e iii) cultivo de um relacionamento de confiança e de boa-fé entre todos.
A liderança empresarial na Rússia está em transição de pessoas criadas na era soviética para pessoas criadas no período pós-soviético. Esta mudança de atitudes afeta muitas facetas e constitui o melhor argumento para se abraçar as oportunidades no país, segundo Bill Conely.