Inovadores tecnológicos europeus que prometem surpreender

A inovação europeia não para de surpreender e projetos promissores vão nascendo um pouco por todo continente. Da alimentação ao ambiente, passando pela saúde, as áreas de intervenção são diversificadas.
A Europa é um foco de inovação tecnológica e aparecem continuamente novos e disruptivos projetos. A lista de exemplos reunida pela Sifted é composta por start-ups com menos de cinco anos de existência, que, caso consigam vingar, prometem influenciar a vida de todos nós. São de vários países e podem ser inspiradoras para outros empreendedores, tanto pelo impacto local como pelo potencial global que podem alcançar.
Karma
Start-up sueca, fundada em 2015. Financiamento total 16 milhões de dólares (14,3 milhões de euros).
Anualmente, cerca de 1,3 mil milhões de toneladas dos alimentos produzidos para consumo humano são desperdiçados ou perdidos, ou seja um terço dos alimentos produzidos, o que representa 680 mil milhões de dólares (608,5 mil milhões de euros).
Para alterar esta realidade, a start-up sueca Karma liga clientes que procuram produtos mais baratos a restaurantes, cafés e mercearias, que necessitam de escoar o excesso de stock. Elsa Bernadotte, Hjalmar Ståhlberg Nordegren, Ludvig Berling e Mattis Larsson são os fundadores da Karma que já tem mais de 1.500 instituições inscritas.
Solar Foods
Originária da Finlândia, fundada em 2017, financiamento total 2 milhões de euros.
Produz alimentos feitos a partir de água, eletricidade e ar. A Solar Foods usa eletricidade para dividir as células da água para produzir hidrogénio. De seguida, junta dióxido de carbono e nutrientes como potássio, sódio ou fósforo e usa esta mistura para alimentar micróbios para produzir alimentos. Deste processo resultam células com 50% de proteína e o restante dividido entre hidratos de carbono e gordura. A ideia por trás desta experiência (que ainda se encontra em testes), é que será possível criar uma fonte de alimentos que não depende de clima, irrigação ou solo. A empresa, fundada por Juha-Pekka Pitkänen e Pasi Vainikka, juntou-se à Agência Espacial Europeia para desenvolver um sistema para a produção de proteínas para vôos espaciais para Marte.
Koovee
Start-up francesa fundada em 2017
Existem seis milhões de toneladas de plástico descartável que são deitadas fora todos os anos, o que causa estragos no ambiente, em especial nos oceanos. A Koovee é uma start-up francesa que está a reinventar a colher descartável ao produzir talheres comestíveis (feitos de trigo e com sabor a biscoito) para reduzir o desperdício de plástico. É um sector potencialmente lucrativo, já que não é apenas a opinião pública que está contra o plástico, mas a partir de 2020 haverão fortes restrições na União Europeia sobre os plásticos de utilização única.
Natural Cycles
Projeto sueco, lançado em 2014, já obteve um financiamento de 37,5 milhões de dólares (31,9 milhões de euros)
A Natural Cycles é para já a única aplicação móvel autorizada a ser comunicada como contraceptivo certificado na Europa e nos EUA. A aplicação ajuda as mulheres a rastrear a temperatura corporal para prever quando elas estão nas alturas mais férteis e quando não estão, tendo como objetivo ser uma alternativa tecnológica e mais natural à pílula contraceptiva e outros métodos de controlo de natalidade. A start-up teve alguns problemas para convencer o mundo de que deveria ser um contraceptivo fiável, mas agora possui 800 mil utilizadores (desde junho de 2018). Foi fundada por Elina Berglund Scherwitzl e Raoul Scherwitzl.
Open Bionics
Start-up inglesa fundada em 2014 obteve um financiamento total de 8,8 milhões de dólares (7,8 milhões de euros).
A Open Bionics fabrica próteses de membros superiores leves e impressas em 3D e recebeu a atenção mundial ao produzir braços inspirados em super-heróis de Star Wars, Disney e Marvel. As próteses são manobradas por um conjunto de pequenos controlos, são as únicas a preços acessíveis e já são cobertas pelo Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido. Os sensores especiais dentro do braço detectam movimentos musculares, o que significa que os utilizadores podem controlar com precisão a sua mão biónica. A start-up foi fundada por Samantha Payne e pelo engenheiro de robótica Joel Gibbard.
Einride
Fundada em 2016, é uma start-up da Suécia que recebeu 9,1 milhões de dólares (8,1 milhões de euros)
No início de 2019, a Einride entrou para a história quando começou a fazer entrega de cargas em locais públicos na Suécia usando camiões elétricos sem condutor. O camião T-Pod da Einride pesa 26 toneladas quando está cheio e não possui cabine para o motorista. Os custos operacionais de frete rodoviário são cerca de 60% inferiores aos de um camião a diesel com motorista, segundo a Einride. A start-up é uma pioneira no mundo dos camiões autónomos e pretende ter 200 veículos ativos até o final de 2020. Foi fundada por Filip Lilja, Linnéa Kornehed e Robert Falck.
GTN
Natural do Reino Unido fundada em 2017 obteve 2,1 milhões de dólares (1,8 milhões de euros)
Criar um novo medicamento demora em média 15 anos e tem um custo aproximado de 2 mil milhões de libras (2,3 mil milhões de euros) para ser lançado no mercado. A fundadora Noor Shaker e o físico teórico Vid Stojevic tem como objetivo reduzir esses números para metade, desenvolvendo modelos de computador capazes de descobrir novos medicamentos exponencialmente mais rápido que os humanos, usando física quântica e machine learning. Noor Shaker era uma estudante de ciências de computação na Universidade de Damasco quando deixou a Síria em 2008 para assumir uma série de cargos académicos na Bélgica e na Dinamarca.
Lofelt
Start-up Alemanha fundada em 2014, recebeu 6,7 milhões de dólares (5,9 milhões de euros)
Lofelt é uma start-up alemã pioneira no ramo dos hápticos, que usa a física das ondas sonoras para criar uma nova forma de interagir com as máquinas. Uma forma básica de hápticos (dispositivos com funcionalidades ligadas ao tato) está na indústria de tecnologia há mais de 30 anos, desde que os pagers da Motorola começaram a vibrar nos bolsos dos seus utilizadores. No entanto a Loflet está a tentar levar esta tecnologia para uma nova dimensão, usando tecnologias de áudio para criar experiências táteis muito mais realistas – capaz de simular a sensação de texturas como relva, neve ou madeira. Um dos grandes objetivos será ter aplicações como curar os sintomas de Parkinson.
FindMeCure
Foi fundada em 2015, na Bulgária, e obteve 420 mil dólares (375 mil euros).
Para quem sofre de doenças incuráveis, um ensaio clínico experimental pode representar uma esperança de vida. Porém, é difícil encontrar um estudo clínico, exigindo geralmente ligações, conhecimentos e muita pesquisa. É por isso que Maya Zlatanova e os seus parceiros Miroslav Valchev e Ivaylo Yosifov começaram aquilo a que se pode chamar “o Google para ensaios clínicos”: uma plataforma para ajudar as pessoas a encontrar ensaios clínicos relacionados com a sua patologia. Isto também é benéfico para a indústria farmacêutica, que gasta milhões todos os anos à procura de pacientes para os testes. Já mais de 2.000 pessoas se inscreveram e foram encaminhadas para ensaios clínicos através FindMeCure. Entre os clientes da start-up estão farmacêuticas como Novartis, IQVIA e Syneos Health.
Synthesia
Start-up do Reino Unido, fundada em 2017, obteve 4,1 milhões de dólares (3,6 milhões de euros)
Esta controversa start-up está a desenvolver “deepfakes” isto é “seres humanos” fotorrealistas gerados por computador. A Synthesia é a empresa por trás de um vídeo onde o jogador de futebol David Beckham aparece a falar com vozes diferentes. Se por um lado pode parecer assustador, por outro este pode ser o futuro da internet. A start-up foi fundada por Victor Riparbelli, Matthias Niessner, Lourdes Agapito e Steffen Tjerrild. Os responsáveis da empresa consideram que estamos a apenas alguns anos de ter versões geradas por computador de atores que são tão bons que são indistinguíveis de humanos.
Nowi
De Delft, na Holanda, foi fundada em 2015, recebeu 2,5 milhões de euros de financiamento seed.
Em breve existirão 30 mil milhões de dispositivos ligados em todo o mundo, desde smartwatches a sensores de trânsito e todos eles vão precisar de energia. A Nowi criou um pequeno chip que fornece energia continuamente ao dispositivo usando a energia que já está disponível nas proximidades – por exemplo, luz, calor, movimento ou mesmo ondas de rádio. Este chip vai permitir a criação de produtos que são dispositivos de bateria híbridos ou sem bateria, com vida útil prolongada. Em suma, ele deve alimentar a próxima geração de cidades conectadas e dispositivos de consumo.
Agrivi
Empresa croata fundada em 2013, angariou 1,4 milhões de dólares (1,2 milhões de euros)
A Agrivi produz software de gestão agrícola que pretende resolver um grande problema do setor: o difícil acesso às melhores práticas agrícolas em todo o mundo. Em todo o mundo existe pouca informação em termos de software acessível no mercado para ajudar os agricultores a tomar decisões baseadas em dados. A empresa possui mais de 30.000 clientes em 150 países em todo o mundo. Agricultores do Brasil para a Sérvia já usam o produto para melhorar a produção.
Chatterbox
Start-up dp Reino Unido criada em 2016, conseguiu financiamento de 68 mil libras (79 mil euros).
Nascida em Cabul, a fundadora Mursal Hedayat, conhece na primeira pessoa o quão difícil é refugiado conseguir um trabalho. Assim, em conjunto com Guillemette Dejean, desenvolveram a Chatterbox, uma start-up que forma os refugiados para ensinarem os seus idiomas nativos e numa segunda fase, emprega-os nos seus cursos de idiomas online destinados a pessoas que desejam aprender um novo idioma. Assim pode ver-se como a tecnologia pode ajudar a integrar populações migrantes em toda a Europa. A Chatterbox começou também por causa da percepção errónea sobre os refugiados, nomeadamente sobre a sua educação e formação. Sendo a fundadora, também ela uma refugiada, e cuja família de médicos, advogados e engenheiros, enfrentou vários desafios até encontrar trabalho que utilizasse seu amplo talento.
Portify
Empresa do Reino Unido fundada em 2017, juntou 1,3 milhões de libras (1,5 milhões de euros)
Atualmente, cerca de 162 milhões de pessoas na UE trabalham na economia freelancer ou trabalhos de ocasião (gig economy). Trabalhadores independentes, freelancers, colaboradores associados, qualquer que seja a definição, é um dos segmentos de mais rápido crescimento. A maioria ganha menos de 10.000 libras (11,6 mil euros) por ano, embora alguns profissionais altamente remunerados possam atrair consideravelmente mais. Todos os trabalhadores independentes partilham um problema: são mal atendidos pelo atual sistema financeiro. A Portify tem a ideia de fornecer serviços financeiros especificamente para estes trabalhadores. É uma das poucas start-ups que oferecem serviços especificamente adaptados para este segmento crescente da população.
Otrium
Start-up da Holanda fundada em 2016, levantou 8,6 milhões de euros.
O excesso de stock é um problema para as lojas de pronto-a-vestir. Essas empresas precisam escoar o stock até ao final da temporada, em outlets ou lojas de flash sales como a Vente Privee (mas neste último caso por um valor muito mais baixo). Este mercado de “moda não vendida” está avaliado em cerca de 30 mil milhões de euros na Europa. A Otrium oferece às marcas preços mais altos e maior controlo sobre os seus stocks, tentando replicar o outlet na loja online. A start-up tem 600.000 utilizadores registados e diz que as receitas crescem 400% ao ano.
Auquan
Do Reino Unido, fundada em 2018, recebeu 1,1 milhões de dólares (980 mil euros).
A Auquan construiu uma comunidade de 10.000 cientistas de dados que resolvem puzzles por diversão. Esses quebra-cabeças quando agrupados, resolvem problemas matemáticos complexos que ajudam os traders de menos dimensão do mercado financeiro a tomar decisões melhores. Este grupo de cientistas de dados a trabalhar em conjunto faz o trabalho que muitos grandes fundos de investimento conseguem obter através de grandes máquinas de processamento. Ainda há coisas que os humanos continuam a saber fazer bem.
Authenteq
Originária da Islândia, fundada em 2015, obteve 7 milhões de dólares (6,2 milhões de euros)
A regulamentação mais rígida está a pressionar as empresas do sector de serviços financeiros, bem como os mercados online, a adotarem padrões mais rígidos de verificação de identidades. O mercado para verificação de identidade móvel está avaliado em 10 mil milhões de dólares (8,9 mil milhões de euros) e deverá duplicar nos próximos quatro a cinco anos, segundo a consultora McKinsey. A start-up islandesa Authenteq, está a fazer uma oferta para ser a melhor do sector, promovendo um processo de verificação de identidade em 60 segundos com utilizadores capazes de criar seu próprio ID armazenado e criptografado em uma blockchain.
German Autolabs
Start-up da Alemanha fundada em 2016, recebeu 9 milhões de euros.
A start-up desenvolveu um robot, Chris, baseado em Inteligência Artificial (IA) para ajudar os condutores e permitir que mesmo os automóveis mais antigos possam ser hiperligados. Este robot envia SMS pelo condutor, ajuda na navegação, faz chamadas e toca música no smartphone. O robot desenvolvido pela German Autolabs foi lançado no mercado europeu no ano passado, já possui mais dispositivos ligados e habilitados para IA de voz dirigindo carros nas ruas hoje do que qualquer empresa do mundo.
Cainthus
Criada na Irlanda, fundada em 2015.
A Cainthus pretende dar mais ferramentas de mensurabilidade à indústria agrícola global, avaliada em 5 biliões de dólares (4,4 biliões de euros). A empresa está a desenvolver uma tecnologia pioneira de identificação facial para vacas, o que significa que pode identificar cada vaca individualmente na manada pelas suas características faciais e padrão da pele. A Cainthus planeia uma série de tecnologias para mudar radicalmente a maneira como os agricultores monitoram o gado, resultando em grandes economias nos custos de mão-de-obra e também na alimentação.
Twenty Billion Neurons
De Berlim fundada em 2015. Recebeu 12,5 milhões de dólares (11,1 milhões de euros).
Twenty Billion Neurons quer reformular o futuro do comércio através da inteligência artificial. A start-up cria soluções de IA que podem ver, entender e interagir com o comprador em tempo real e que poderá ter uma grande aplicação comercial para o mercado de distribuição, onde as lojas físicas querem encontrar novas formas inovadoras de aumentar as vendas em face da crescente concorrência online.
Oxbotica
Start-up do Reino Unido fundada em 2014. Obteve um financiamento de 22,6 milhões de libras (26,8 milhões de euros)
A Oxbotica desenvolve o software para veículos autónomos, permitindo que os automóveis percebam o que os rodeiam e hajam de acordo com os arredores. A equipa de desenvolvimento usa “carros comuns” para os tornar “autónomos” e a tecnologia da empresa foi implantada em projetos com Ocado e no aeroporto de Heathrow. A Oxbotica tem rivais, como a empresa de veículos autónomos do Reino Unido, FiveAI, e nos EUA, Waymo e Uber, do Google, que estão a investir fortemente neste mercado.
Fempo
Fundada em França em 2017.
A Fempo vende cuecas menstruais orgânicas, uma alternativa aos pensos higiénicos e tampões. Quando Fanny Abes e Claudette Lovencin fizeram suas primeiras 10 cuecas menstruais em 2017, estavam longe de imaginar que ideia teria tanto sucesso. Desenvolvendo uma marca inteligente, focada na “missão” de educar e informar as mulheres, dando-lhes as informações necessárias para entender seu ciclo hormonal, as empresárias construíram uma base de seguidoras leais. A empresa fatura cerca de 1 milhão de euros por ano, através de venda direta às consumidoras, sem distribuidores.
Sana Labs
Fundada em 2016 na Suécia, obteve 2,5 milhões de dólares (2,2 milhões de euros).
O Sana Labs desenvolve soluções de ensino personalizando. A plataforma de machine learning foi projetada para usar o estilo e as competências individuais de aprendizagem de um aluno para o ajudar a aumentar sua proficiência – seja em matemática, idiomas ou jogos de aprendizagem para crianças. A start-up espera apanhar a onda de crescimento do mercado global de digitalização do ensino – que deverá chegar aos 30 mil milhões de dólares (26,7 mil milhões de euros) em 2030. Essa mudança do ensino para o mundo digital levará a uma maior procura pela aprendizagem personalizada.
Cellink
Originária da Suécia fundada em 2016. Obteve 23 milhões de euros.
As biotintas são substâncias feitas de células vivas que podem ser usadas para imprimir tecidos complexos em 3D. A Cellink, sediada em Gotemburgo na Suécia, foi uma das primeiras empresas do mundo a fabricar biotintas, que agora são vendidas em todo o mundo e usadas para imprimir órgãos e tecidos humanos. Uma inovação notável foi a realização da primeira córnea bioprimida em 3D.
Coverfy
Fundada em Barcelona, em 2016. Recebeu financiamento de 4,3 milhões de euros.
O seguro não é o mais emocionante dos setores, embora represente 5 biliões de dólares (4,4 biliões de euros), assim se adapte às novas tecnologias e aos hábitos do consumidor. A Coverfy foi pioneira ao descortinar esta oportunidade de oferecer aos consumidores Millennial um tipo diferente de serviço financeiro, com uma seguradora que atua através de uma aplicação móvel gratuita que também digitaliza toda a burocracia. A Coverfy permite que os utilizadores façam a gestão dos seus seguros com várias empresas, otimizem preços, cobertura e encontrem as melhores ofertas de seguros através de uma aplicação.
CastPrint
Fundada em 2016 na Letónia.
A CastPrint imprime moldes para “engessar” fraturas, leves e personalizados, projetados para serem mais confortáveis de usar. Como eles podem ser colocados e retirados, estes dispositivos também permitem que os pacientes iniciem exercícios de reabilitação mais cedo, de acordo com a empresa. Isso pode diminuir o tempo de recuperação do paciente e economizar o custo de fisioterapia aos pacientes (um “gesso” da CastPrint custa cerca de 100 euros, mas muitas vezes reduz o número de sessões de fisioterapia necessárias).
Orbital Systems
Originária da Suécia, fundada em 2012. Arrecadou um financiamento de 46,9 milhões de dólares (41,8 milhões de euros)
Nada escapa à inovação nem mesmo o duche. A solução da Orbital Systems surgiu num programa de estágio no Johnson Space Center da NASA. Tendo como benchmark as soluções de reciclagem de água no espaço, a start-up inventou um novo tipo de duche que usa 90% menos água do que um chuveiro normal. A invenção recircula constantemente e instantaneamente uma quantidade fixa de água (geralmente de 5 a 10 litros), filtrando-a conforme o uso. A empresa recebeu milhões de Peter Carlsson, ex-executivo da Tesla, e do fundo de capital de risco Atomico, liderado pelo fundador do Skype, Niklas Zennström.
Engaging Care
Criada em 2015, na Suécia, recebeu 3,6 milhões de dólares (3,2 milhões de euros)
A fundadora desta start-up, Charlotta Tönsgård, tem como objetivo digitalizar os serviços de saúde, mas de forma mais amigável para o paciente do que outros sistemas eletrónicos de registros médicos. A start-up prometeu trabalhar com prestadores de serviços de saúde e possui uma aplicação que permite que os médicos comuniquem com os pacientes através de mensagens digitais.
Hailo
Start-up de Israel, fundada em 2017, recebeu 24,5 milhões de dólares (21,8 milhões de euros)
A Hailo é um fabricante de chips de IA que está a desenvolver processadores com capacidade de processamento de 26 tera por segundo, um tipo de tecnologia de ponta com especial relevância para a indústria automóvel. A start-up está a reestruturar fundamentalmente a arquitetura de processamento existente.