O gato brasileiro que se tornou um negócio de sucesso

Começou por ser apenas uma página humorística no Facebook mas, rapidamente, “ganhou vida” e extrapolou esta rede social. Hoje “Cansei de ser gato” é um projeto multiplataforma de sucesso comprovado.
Quando as duas amigas Amanda Nori e Stéfany Guimarães, brasileiras, decidiram deixar os respetivos empregos na área do marketing e criar o seu próprio negócio estavam longe de imaginar a repercussão que o projeto atingiria.
Tudo começou em 2013, quando as duas empreendedoras começaram por investir numa página de humor, a que chamaram “Cansei de ser gato”, nas plataformas Facebook e Instagram. Chico, o gato fotogénico de uma delas, era o protagonista e, rapidamente, ficou conhecido através das fotos engraçadas que eram publicadas. O que começou por ser viral transformou-se num negócio com diferentes ramificações. A fotogenia do gato levou-as a publicar fotos e frases acerca dele e, a partir daí, começaram os contactos de marcas para inserirem publicidade na página “Cansei de ser gato”.
As empreendedoras analisaram as possibilidades do mercado de produtos para gatos, constataram que o número de gatos de estimação no Brasil estava a aumentar e com este ponto de partida criaram a marca “Cansei de ser gato”. Assim, aquilo que começou por ser uma página de facebook, tornou-se um site onde se podem comprar os produtos “aconselhados” pelo gato Chico, e que podem seguir para todo o Brasil. O chapéu de unicórnio, a erva de gato e uma rede para colocar debaixo de cadeiras são os produtos mais procurados pelos donos de gatos. Como tinham alguma dificuldade em encontrar fornecedores para alguns dos produtos, as responsáveis do projeto optaram também por criar a sua própria indústria de confeção de peças.
Atualmente, o famoso gato já está noutros canais de divulgação e vendas, tem uma panóplia de produtos associados e dois livros “biográficos”. As formas de rentabilização são várias: publicidade ocasional nas redes sociais, o contrato com uma marca de comida, a revenda dos produtos em feiras e pequenos pet shops em São Paulo.
Hoje, Amanda Nori e Stéfany Guimarães faturam cerca de oito a 10 vezes mais do que quando trabalhavam na área de marketing e planeiam expandir revenda dos produtos para lojas físicas em vários pontos do Brasil e, quem sabe, expandir noutros países.