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Rui Grilo

Rui Grilo

Rui Grilo é diretor do setor de educação da Microsoft para a Europa Ocidental. Ingressou na multinacional no final de 2009 para dirigir o negócio de educação na subsidiária portuguesa, tendo transitado três anos mais tarde para a estrutura europeia, como Education Solutions Specialist. Doutorado em mudança organizacional em 2005 pela Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, a sua carreira profissional tem-se desenvolvido em empresas de relevo nos setores das telecomunicações e tecnologias da informação. Fez parte dos quadros da Portugal Telecom, onde foi diretor do portal SAPO.pt e integrou as direções corporativas de desenvolvimento de negócios e de comunicação. Desempenhou, em dois períodos, funções públicas. Primeiro, entre 1996 e 2001, nos gabinetes do Secretário de Estado da Juventude, do Primeiro-ministro e, finalmente, do Ministro da Presidência e das Finanças, de quem foi chefe de gabinete. Mais tarde, entre 2006 e 2009, foi Coordenador Adjunto do Plano Tecnológico. Rui Grilo licenciou-se em gestão de empresas na Universidade de Évora em 1997, instituição onde foi presidente da associação de estudantes e onde pertence atualmente ao Conselho de Antigos Alunos. É ainda membro da direção do Centro Nacional de Cultura e coautor do livro “Terror ao Pequeno-Almoço – A Gestão Que Preferia Não Conhecer”.

Interrupção Temporária da Sensatez

Se Arquimedes pensava que conseguia mover o mundo com uma alavanca, os aprendizes de gestor pensam que o conseguem fazer apenas com objetivos e incentivos. O entusiasmo é tão grande que o único critério para escolher um indicador parece ser a possibilidade de o medir. Quando uma proposta para avaliar o desempenho de médicos de família pelo número de utentes que decide interromper a gravidez só é travada depois de indignação generalizada, chegamos a um ponto em que é preciso parar para pensar.

Parrésia: dizer a verdade ao poder

Será a incompreensível guerra na Ucrânia um sinal de que se está a perder a virtude ética de confrontar o poder com a verdade? Como se instala num governo ou numa empresa uma cultura que elimina a coragem de falar? Será possível evitar essa armadilha? Ou estará o poder tão ciente da verdade que o que lhe interessa realmente é escondê-la?

O triunfo dos Brunos?

Em abril de 2008, o João Vieira da Cunha publicou um artigo** com o título “Terror ao Pequeno-Almoço”. Nessa crónica, o João contava como um diretor de vendas tinha o hábito de tomar o pequeno-almoço todas as quartas-feiras com os oito chefes de equipa do seu departamento.

Lamentamos muito, mas o seu emprego desapareceu

Já ninguém espera trabalhar na mesma organização durante a vida inteira, mas a empresa para a qual se trabalha é um grupo social importante ao qual pertencemos e que define parte da nossa identidade.

A cultura não voa aqui

Os gestores só se lembram da cultura da sua organização em duas ocasiões.

Pessoas que gerem empresas como quem desenha rotundas

Dados divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária revelaram na semana passada que, desde que entrou em vigor, em 2014, o novo Código da Estrada já fez 3.195 “vítimas” nas rotundas.