Será uma plataforma de IT Service Management (ITSM) assim tão importante para o negócio? A resposta é simples: é essencial. Entre múltiplas razões, destaco a importância da existência de processos associados a componente de delivery da organização (ITILv4, ISO20001).
Com o passar dos anos, o conceito de CMDB tem vindo a tornar-se um tanto ou quanto “pesado” e algo difícil de manter. Ora, neste novo ecossistema digital os desafios são diferentes, as necessidades mudaram, a rapidez de mudança é cada vez maior, e portanto, considero que ter uma CMDB (Configuration Management Database) continua a ser relevante e pode ser diferenciador numa organização, no entanto, é preciso manter esta base de dados – de itens de configuração e respetivas relações e camadas de abstração.
Vivemos tempos estranhos e sem dúvida que a transformação digital das organizações sofreu uma aceleração nunca esperada.
Venho partilhar convosco algumas ideias partilhadas por Rui Pedro Silva, responsável tecnológico da Maersk, recentemente distinguido como melhor líder tecnológico da Europa, nos prémios European CIO of the Year (ECOTY).
Neste momento das nossas vidas tão particular, não me faria sentido falar de outra coisa que não fosse relacionada com o COVID-19, pelo que gostaria de partilhar convosco algumas conclusões que tenho vindo a tirar ao longo de todo este processo desconhecido.
Aproveito para partilhar convosco um livro de Greg McKeown – Essencialismo – pois muito se tem falado acerca do “saber dizer não” e de colocar o foco naquilo que realmente interessa.
A autoconsciência é uma das competências mais importantes e valiosas que um líder deve ter. Nada melhor que saber aquilo que valemos, o nosso modo de trabalhar, as nossas fraquezas e forças, bem como perceber o impacto das nossas emoções naquilo que fazemos e no meio onde nos encontramos.
Empatia. Uma das melhores virtudes que um líder deve ter. Aliás, até vou mais longe e arrisco dizer que a empatia é uma característica essencial ao longo das nossas vidas.
Obviamente que este tema não se aplica a todos os profissionais nem a todas as profissões e organizações, no entanto, temos assistido a uma institucionalização do presentismo nas empresas portuguesas desde o século passado, que parece ter vindo a aligeirar, facilitando o nosso estilo de vida e equilíbrio entre vida profissional e familiar.
Muito se fala em sucesso profissional, apostando numa carreira recheada de conquistas e metas alcançadas. É frequente surgirem artigos com os passos para o sucesso. Ora bem, os conceitos de carreira e sucesso são cada vez mais relativos, pois os profissionais tendem a valorizar dimensões completamente diferentes e cada um de nós deve decidir mediante a sua perspetiva.
Estamos mais do que habituados a escutar nas organizações que as empresas nos devem tudo, com empregados cheios de reivindicações e críticas diárias sobre o modo de funcionamento da organização, que podiam ter feito de outra forma, que poderiam ter agido de maneira diferente. Mentalizem-se que o mundo não gira à nossa volta, isso não vai acontecer.
Está mais que provado que a capacidade de liderar nos dias de hoje passa por delegar com responsabilidade, delegando tarefas ou projetos a bons profissionais que saibam tomar decisões baseadas num determinado contexto.