Num ecossistema digital em que a informação circula à velocidade de um clique, a autenticidade tornou-se um valor estratégico para as organizações em geral, empresas e respetivas marcas.
A gestão moderna tem um vício curioso: a paixão por acrónimos. Da clássico SWOT à recente OKR, passando por PEST, AIDA, RACE, NPS, VRIO, SMART ou ESG, parece que, para cada dilema empresarial, há sempre uma sigla salvadora pronta a entrar em cena. O problema é que, na maioria dos casos, estas ferramentas servem mais para robustecer relatórios e apresentações do que para gerar impacto real na vida das empresas.
É cada vez mais evidente que os padrões de consumo deixaram de ser apenas respostas temporárias a contextos de crise. O comportamento do consumidor transformou-se estruturalmente e, em muitos casos, de forma irreversível. A disrupção deixou de ser excecional, para representar o novo normal.
Durante muito tempo, o marketing B2B foi visto como um apoio às vendas: gerar leads, criar brochuras, gerir feiras, organizar eventos. Uma função tática, longe das decisões estratégicas. Mas num mundo onde os ciclos de compra são longos, multidimensionais e profundamente digitais, esta visão tornou-se obsoleta.
Vivemos tempos paradoxais. O tempo em que tudo está “ligado” — mas nem sempre estamos ligados uns aos outros.
Num mundo cada vez mais digitalizado e competitivo, os consumidores exigem experiências cada vez mais relevantes, fluidas e personalizadas. De facto, diversos estudos evidenciam que a grande maioria dos clientes, independentemente da faixa geracional ou económica, esperam interações adaptadas às suas preferências, pelo que a frustração aumenta quando tal não acontece.
Os influenciadores virtuais têm-se multiplicado, com exemplos como Lil Miquela ou Imma Gram. São figuras geradas por IA que vão acumulando milhares de seguidores que lhe reconhecem valor porque se adaptam ao seu figurino.
A Inteligência Artificial (IA) está a transformar profundamente a gestão das marcas, redefinindo a forma como estas se posicionam, ajustam a sua proposta de valor e interagem com os seus clientes.
No atual momento, existem cerca de 1 milhão de plataformas de inteligência artificial (IA) das mais variadas dimensões e especificidades, sendo que 50% são de origem chinesa. É neste registo que a Europa vem ocupando uma posição secundária, com a presença de apenas 8 empresas nas TOP 50 mundiais, com particular destaque para a Mistral.
Os clientes não separam o marketing do produto, porque eles representam o produto. Não separam o físico do online, porque o que lhe importa é avaliar a experiência.
São variados os estudos realizados sobre o comportamento de compra do novo consumidor, mas todos coincidem num ponto: registam-se mudanças de grande intensidade no que respeita ao panorama global do consumo.
Já todos percebemos que a Inteligência Artificial (IA) generativa interfere com os métodos de trabalho, criatividade, gestão de processos e até com a organização da empresa.