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Pedro Celeste

Pedro Celeste

Doutorado em Gestão pela Universidade Complutense de Madrid. Diplomado pelo INSEAD, London Business School, Wharton School, University of Virginia, MIT Management Sloan Management School, Harvard Business School, Imperial College of London, Kellogg School of Management de Chicago e IESE Business School. Na Católica Lisbon School of Business & Economics é Diretor Académico dos Executive Master in Management e coordenador do Programa Avançado de Marketing para Executivos, do Programa de Gestão Comercial e Vendas, do Programa de Gestão em Marketing Digital e do Programa Avançado do Turismo. É CEO da PC&A – Consultores de Marketing Estratégico. Também é membro membro do IMD World Competitiveness Center e autor do livro "Marketing Performance - 80 Métricas de Marketing e Vendas".

Quando a IA tem lugar à mesa da Comissão Executiva

Imagine-se uma reunião da Comissão Executiva dentro de alguns anos: na sala, além dos diretores, está presente um assistente de IA, projetado em tempo real, capaz de analisar cenários, simular impactos e questionar pressupostos. Não substitui a liderança, mas funciona como um “espelho crítico” que desafia a intuição e reforça a qualidade das decisões.

Como a IA está a reescrever as regras do marketing

A revolução já começou — e poucos parecem verdadeiramente preparados para ela. A Inteligência Artificial (IA) não é apenas mais uma tecnologia emergente: é a força que está a reescrever, em tempo real, as regras do marketing contemporâneo.

Marketing: o jogo onde o autêntico ganha sempre

Num ecossistema digital em que a informação circula à velocidade de um clique, a autenticidade tornou-se um valor estratégico para as organizações em geral, empresas e respetivas marcas.

A Siglomania da gestão: quando os acrónimos substituem as decisões

A gestão moderna tem um vício curioso: a paixão por acrónimos. Da clássico SWOT à recente OKR, passando por PEST, AIDA, RACE, NPS, VRIO, SMART ou ESG, parece que, para cada dilema empresarial, há sempre uma sigla salvadora pronta a entrar em cena. O problema é que, na maioria dos casos, estas ferramentas servem mais para robustecer relatórios e apresentações do que para gerar impacto real na vida das empresas.

Mudam-se os tempos, mudam-se os hábitos de consumo

É cada vez mais evidente que os padrões de consumo deixaram de ser apenas respostas temporárias a contextos de crise. O comportamento do consumidor transformou-se estruturalmente e, em muitos casos, de forma irreversível. A disrupção deixou de ser excecional, para representar o novo normal.

O marketing B2B na era da hiperconetividade

Durante muito tempo, o marketing B2B foi visto como um apoio às vendas: gerar leads, criar brochuras, gerir feiras, organizar eventos. Uma função tática, longe das decisões estratégicas. Mas num mundo onde os ciclos de compra são longos, multidimensionais e profundamente digitais, esta visão tornou-se obsoleta.

Do “Marketing One to One” a “IA to One”

Num mundo cada vez mais digitalizado e competitivo, os consumidores exigem experiências cada vez mais relevantes, fluidas e personalizadas. De facto, diversos estudos evidenciam que a grande maioria dos clientes, independentemente da faixa geracional ou económica, esperam interações adaptadas às suas preferências, pelo que a frustração aumenta quando tal não acontece.

A nova geografia da Inteligência Artificial

No atual momento, existem cerca de 1 milhão de plataformas de inteligência artificial (IA) das mais variadas dimensões e especificidades, sendo que 50% são de origem chinesa. É neste registo que a Europa vem ocupando uma posição secundária, com a presença de apenas 8 empresas nas TOP 50 mundiais, com particular destaque para a Mistral.

Na era do engagement, o marketing é a empresa

Os clientes não separam o marketing do produto, porque eles representam o produto. Não separam o físico do online, porque o que lhe importa é avaliar a experiência.