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Alexandre Meireles

Alexandre Meireles

Alexandre Meireles foi presidente da Direção Nacional da ANJE-Associação Nacional de Jovens Empresários até julho de 2024. Natural de Amarante, é licenciado em Engenharia Eletrotécnica, no ISEP, e tem o Curso Geral de Gestão da Porto Business School. A sua carreira profissional está ligada a diferentes setores de atividade, entre os quais restauração e saúde. No período de 2009 a 2011 foi energy division coordinator no grupo Mota-Engil, e depois dessa experiência abraçou a atividade empresarial. Alexandre Meireles é cofundador e diretor-geral da mykai Pokebowls, um projeto na área da restauração. Além disso, é ainda CEO do Psicoespaço, um centro de desenvolvimento infantil e juvenil.

Formar mais engenheiros

A guerra tecnológica entre os EUA e a China está ao rubro. A acesa competição envolvendo as duas maiores economias do mundo passa, em boa medida, pela formação e captação de talento, em particular nas engenharias de ponta.

Acelerar a transição geracional

Em Portugal, ainda existe um fosso entre as novas e as velhas gerações. A geração mais preparada de sempre está pouco presente quer nos centros de decisão política, quer nos centros de decisão económica.

Diminuir a dependência do exterior

Em 2022, o défice da balança comercial atingiu os 30.783 milhões de euros. Trata-se do valor mais elevado desde que há registos e é explicado pelo facto de as importações de bens terem crescido 31,2%, enquanto as exportações subiram apenas 23,1%.

Não deixar descarrilar a ferrovia

Todos temos consciência do potencial transformador do investimento na ferrovia. A necessidade, por um lado, de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e, por outro, de melhorar quer a mobilidade no interior do território, quer as ligações à Europa fazem da ferrovia um fator crítico de desenvolvimento do país.

2023, um ano desafiante

O ano de 2022 não deixa saudades. Guerra na Ucrânia, tensão geopolítica, arrefecimento económico mundial, crise inflacionista e energética, travagem na globalização, persistência da pandemia em algumas zonas do globo, multiplicação de eventos extremos associados às alterações climáticas…. Considerando tudo isto, é difícil imaginar que 2023 possa ser pior do que o ano que agora terminou.

Atenção à fiscalidade

Aprovada a proposta de Orçamento do Estado para 2023, os empresários devem estar atentos às alterações fiscais consagradas no documento, como a redução seletiva de IRC, o aumento de 25 mil para 50 mil euros da taxa especial de IRC das micro, pequenas e médias empresas, o fim do limite temporal para reportar prejuízos fiscais, o não agravamento da tributação autónoma ou a majoração dos gastos de energia em IRC.

Teletrabalho com ou sem pandemia

As restrições impostas pela pandemia, em especial os confinamentos, levaram muitas empresas, particularmente do setor dos serviços, a adotar modelos de trabalho remoto. Na generalidade dos casos, esses modelos foram implementados pela primeira vez e nem sempre com as competências e meios tecnológicos adequados.

Reagir à subida dos custos

A crise inflacionista é o mais recente desafio à resiliência das empresas. A inflação estava já a subir devido à disrupção nas cadeias globais de abastecimento causada pela pandemia e, com a guerra na Ucrânia, este indicador económico conheceu um agravamento constante, atingindo, em setembro, os 10% na zona euro.

Reagir à subida dos custos

A crise inflacionista é o mais recente desafio à resiliência das empresas. A inflação estava já a subir devido à disrupção nas cadeias globais de abastecimento causada pela pandemia e, com a guerra na Ucrânia, este indicador económico conheceu um agravamento constante, atingindo, em setembro, os 10% na zona euro.

Revalorização do fator humano

Previsões algo distópicas apontavam para uma razia de empregos nas grandes economias mundiais, devido à digitalização das cadeias de valor e à emergência da chamada indústria 4.0. Mas o que vemos hoje, passada a fase crítica da crise sanitária, é uma preocupante falta de mão-de-obra e uma agressiva disputa por talento nas economias mais desenvolvidas, realidade a que Portugal não escapa.

Por um novo paradigma energético

No mundo atual, a energia é um fator decisivo para o desenvolvimento económico dos países, o bem-estar das pessoas e a competitividade das empresas. Tanto assim que o consumo energético não tem parado de aumentar, alimentando um modo de vida caracterizado por uma extrema voracidade em relação aos recursos naturais não renováveis.

Por um novo paradigma energético

No mundo atual, a energia é um fator decisivo para o desenvolvimento económico dos países, o bem-estar das pessoas e a competitividade das empresas. Tanto assim que o consumo energético não tem parado de aumentar, alimentando um modo de vida caracterizado por uma extrema voracidade em relação aos recursos naturais não renováveis.