A guerra tecnológica entre os EUA e a China está ao rubro. A acesa competição envolvendo as duas maiores economias do mundo passa, em boa medida, pela formação e captação de talento, em particular nas engenharias de ponta.
Em Portugal, ainda existe um fosso entre as novas e as velhas gerações. A geração mais preparada de sempre está pouco presente quer nos centros de decisão política, quer nos centros de decisão económica.
Em 2022, o défice da balança comercial atingiu os 30.783 milhões de euros. Trata-se do valor mais elevado desde que há registos e é explicado pelo facto de as importações de bens terem crescido 31,2%, enquanto as exportações subiram apenas 23,1%.
Todos temos consciência do potencial transformador do investimento na ferrovia. A necessidade, por um lado, de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e, por outro, de melhorar quer a mobilidade no interior do território, quer as ligações à Europa fazem da ferrovia um fator crítico de desenvolvimento do país.
O ano de 2022 não deixa saudades. Guerra na Ucrânia, tensão geopolítica, arrefecimento económico mundial, crise inflacionista e energética, travagem na globalização, persistência da pandemia em algumas zonas do globo, multiplicação de eventos extremos associados às alterações climáticas…. Considerando tudo isto, é difícil imaginar que 2023 possa ser pior do que o ano que agora terminou.
Aprovada a proposta de Orçamento do Estado para 2023, os empresários devem estar atentos às alterações fiscais consagradas no documento, como a redução seletiva de IRC, o aumento de 25 mil para 50 mil euros da taxa especial de IRC das micro, pequenas e médias empresas, o fim do limite temporal para reportar prejuízos fiscais, o não agravamento da tributação autónoma ou a majoração dos gastos de energia em IRC.
As restrições impostas pela pandemia, em especial os confinamentos, levaram muitas empresas, particularmente do setor dos serviços, a adotar modelos de trabalho remoto. Na generalidade dos casos, esses modelos foram implementados pela primeira vez e nem sempre com as competências e meios tecnológicos adequados.
A crise inflacionista é o mais recente desafio à resiliência das empresas. A inflação estava já a subir devido à disrupção nas cadeias globais de abastecimento causada pela pandemia e, com a guerra na Ucrânia, este indicador económico conheceu um agravamento constante, atingindo, em setembro, os 10% na zona euro.
A crise inflacionista é o mais recente desafio à resiliência das empresas. A inflação estava já a subir devido à disrupção nas cadeias globais de abastecimento causada pela pandemia e, com a guerra na Ucrânia, este indicador económico conheceu um agravamento constante, atingindo, em setembro, os 10% na zona euro.
Previsões algo distópicas apontavam para uma razia de empregos nas grandes economias mundiais, devido à digitalização das cadeias de valor e à emergência da chamada indústria 4.0. Mas o que vemos hoje, passada a fase crítica da crise sanitária, é uma preocupante falta de mão-de-obra e uma agressiva disputa por talento nas economias mais desenvolvidas, realidade a que Portugal não escapa.
No mundo atual, a energia é um fator decisivo para o desenvolvimento económico dos países, o bem-estar das pessoas e a competitividade das empresas. Tanto assim que o consumo energético não tem parado de aumentar, alimentando um modo de vida caracterizado por uma extrema voracidade em relação aos recursos naturais não renováveis.
No mundo atual, a energia é um fator decisivo para o desenvolvimento económico dos países, o bem-estar das pessoas e a competitividade das empresas. Tanto assim que o consumo energético não tem parado de aumentar, alimentando um modo de vida caracterizado por uma extrema voracidade em relação aos recursos naturais não renováveis.