A formação profissional deve estar entre as prioridades da agenda político-económica portuguesa. É que, para além da necessidade de aumentar a produtividade e acelerar a transformação digital das empresas, importa reconverter, com urgência, profissionais de vários setores, em particular do turismo, que caíram no desemprego devido à pandemia de covid-19.
À semelhança do que sucede com os restantes apoios à economia, também as medidas específicas para minorar o impacto da pandemia de Covid-19 no ecossistema empreendedor estão envoltas em burocracia e o financiamento tarda em chegar às start-ups.
Não têm faltado, durante a atual crise pandémica, bons exemplos de empreendedorismo em diferentes setores da nossa sociedade. Os portugueses estão a demonstrar iniciativa, proatividade e resiliência no combate à Covid-19 e aos seus efeitos socioeconómicos. E o ecossistema empreendedor não é exceção.
A pandemia de Covid-19 está a ter um impacto avassalador na economia mundial e os seus efeitos vão ser ainda mais severos do que os da crise financeira de 2008-09. É, de resto, muito provável que haja alterações de paradigma em várias áreas.
O conceito de empreendedorismo surge habitualmente associado à capacidade de criar e gerir empresas, de identificar oportunidades de negócio, de investir assumindo riscos, de inovar no desenvolvimento de produtos, de valorizar economicamente o conhecimento…