As regras de etiqueta que deve usar em home office

As ferramentas tecnológicas têm sido um aliado fundamental durante este período de home office, mas a verdade é que também podem ter as suas armadilhas.

Mensagens de WhatsApp, emails, reuniões no Zoom, Skype ou Google Meets, entre outras, têm sido algumas das ferramentas que na atualidade preenchem o dia a dia de quem está a fazer home office. A avalanche de tecnologia à disposição de quem está a trabalhar a partir de casa ajuda na comunicação, mas também criou uma nova etiqueta corporativa, mais exigente do que numa boa conversa off-line.

Vejamos: ser direto demais na sua comunicação online pode parecer rude, mas por outro lado um tom demasiado pessoal também não é aconselhável. O The Wall Street Journal questionou alguns especialistas sobre o tema e estes alertam para o risco da comunicação escrita ficar demasiado pessoal, o que no ambiente profissional nem sempre é aconselhável. O desafio, referem é não exagerar. Ou seja, há regras a seguir: nada de textos enormes no WhatsApp nem de emails que obrigam quem os recebe a faze scroll down constantemente. Não se alongue em demasia nas mensagens, há que ser conciso.

Pode usar o início da mensagem, ou a despedida, para demonstrar a sua preocupação com o bem-estar do seu interlocutor, uma atitude que cria uma sensação de maior ligação com os seus contactos. Por outro lado, para não parecer insensível também se aconselha que suavize o tom de comando/ exigência nos emails.

Partilhar com o seu interlocutor parte da sua rotina ou da sua experiência com o teletrabalho é uma forma de criar proximidade com os profissionais, colegas ou não, que estão no mesmo registo. Mas também neste ponto, referem os especialistas, tente não cair na tentação de partilhar demais. Demonstre interesse, mas sem entrar em demasiados detalhes, sobretudo se do outro lado estiver um diretor ou alguém hierarquicamente acima de si.

No fundo, a estratégia é a boa e velha regra do bom senso como sugerem os especialistas citados pelo The Wall Street Journal, que também deve ser aplicada na utilização dos tão famosos emojis, para também neste ponto não cair em excessos.

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