7 áreas da vida que nunca mais serão as mesmas, segundo a Google

Os efeitos da pandemia causada pelo novo coronavírus podem durar anos, mas também podem acelerar a transição da sociedade para novas formas de viver em comunidade. Conheça as 7 áreas que não serão mais as mesmas, segundo a Google.
Que o mundo não será o mesmo depois da pandemia de Covid-19 já é consensual. A grande questão que se coloca agora é o que realmente vai mudar e em que proporção.
A gigante de tecnologia Google conversou com especialistas para entender melhor o que deve acontecer em sete áreas que considera fortemente impactadas pelos novos tempos e, para complementar sua visão de futuro, analisou algumas pesquisas relacionadas com temas.
Confira, a seguir, as 7 áreas das nossas vidas que nunca mais serão as mesmas depois da pandemia segundo a Google, citada pela Forbes
1. Consumo: em casa a decisão de compra será cada vez mais partilhada
Para a Google, decisões partilhadas na hora de fechar o carrinho de compras tendem a ser cada vez mais comuns. Outra tendência que o motor de busca aponta é a diferença existente entre consumidores que valorizam a posse dos bens e aqueles que priorizam o acesso a mercadorias. Isso representa uma a oportunidade para pequenos negócios que estão a estabelecer a sua presença digital.
2. Elearning: o ensino à distância vai ganhar adeptos, mas não substituirá o presencial
Segundo os especialistas ouvidos pela gigante de tecnologia, as pessoas estão a perceber que a educação é, acima de tudo, um exercício de socialização, que o ensino virtual veio para ficar, mas não vai substituir o método convencional, e que o confronto entre sistemas tradicionais e novas alternativas estão a mudar a forma como os educadores encaram as ferramentas e a metodologia de ensino.
3. Relações de trabalho: a prevalência do home office
A pandemia também acelerou algumas mudanças nas relações entre empresas e colaboradores. No que diz respeito ao trabalho formal, uma delas, segundo a Google, é uma maior flexibilidade. Já no que se refere ao trabalho informal, detetou-se a necessidade, urgente, de uma discussão sem precedentes sobre a proteção aos profissionais.
Em relação ao home office, a tendência é que o novo sistema de trabalho faça parte da rotina de cada vez mais empresas e colaboradores, mas não sem antes passar por um processo de estruturação de ambos os lados: nas empresas, para formalizar o novo modelo de operação, e no caso dos colaboradores para encontrar um melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
4. Logística: o retalho antecipou uma tendência esperada para daqui a três anos
Os supermercados e farmácias deparam-se com a explosão nas vendas e as operações precisaram de ser ajustadas. Além do aumento da base de compradores online, houve também um incremento na frequência daqueles que já eram consumidores habituais. A pandemia pode ter trazido a perceção de que comprar online é mais seguro.
5. Entretenimento: o tempo de exibição surge como a métrica que indica qualidade e engagment
Tempos incertos desencadeiam uma série de emoções e o entretenimento sempre ajudou a lidar com as incertezas. Neste momento, quando temos tempo e queremos fazer com que valha a pena, o melhor programa vai conquistar a atenção do público. E o tempo de exibição está a mostrar ser a métrica que melhor avalia o envolvimento durante a quarentena, mais do que o número de visualizações.
6. Segurança da Internet: o tema deixou de ser uma preocupação secundária
Uma das principais tendências detetadas durante a pandemia aponta que a discussão não passa mais pela quantidade de tempo que passamos em frente ao ecrã, mas pela qualidade desse tempo. Os últimos meses também deixaram explícita a necessidade de planeamento para implementar a digitalização, pelo que salta à vista não só o suporte e conexão, mas também vulnerabilidade.
7. Família: os dois lados da coexistência – afeto e violência
A casa aparece como um espaço familiar, independentemente da sua disposição. Na classe média, os membros dividem-se pelos seus quartos. Mas nas classes mais baixas, todos partilham tudo o tempo todo. Esta realidade acabou por provocar um aumento nos casos de violência doméstica.