Unicorn Factory Lisboa lança programa de inovação para estudantes universitários

As inscrições para os hackathons do programa “Future Innovators Program”, que é dirigido a estudantes universitários, decorrem até 5 de maio.

A Unicorn Factory Lisboa lançou o “Future InnovatorsProgram” para dar impulso ao empreendedorismo junto a estudantes universitários. As inscrições para os hackathons do programa gratuito, que tem o apoio do PRR no âmbito da medida de Vales Incubadoras, decorrem até 5 de maio.

“O objetivo do Future Innovators Program é o de desenvolver competências críticas e um espírito inovador e empreendedor junto dos jovens, através de experiências práticas com base em problemas e desafios reais. Os jovens trazem consigo um grande poder de mudança e são a força motora para soluções disruptivas do futuro. Em conjunto com os nossos parceiros Sonae e José de Mello na globalidade das iniciativas de Empreendedorismo Jovem e com a Claranet e o .PT especificamente nesta iniciativa, queremos apostar no seu desenvolvimento para que no futuro possam ser líderes inovadores nas suas carreiras profissionais, e também que olhem para o empreendedorismo como uma saída profissional promissora em Portugal”, conclui Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa, citado em nota de imprensa.

Com mais de 500 estudantes inscritos, a Academia Digital marca o arranque do programa. A plataforma de e-learning (criada com o apoio da startup incubada NetworkMe) reúne “25 vídeos práticos de formação, estruturados em seis blocos onde se trabalha diferentes tópicos essenciais para a fase de ideação, validação e de desenvolvimento de novas soluções”. Cristina Fonseca (Indico Capital), Mário Tarouca (Framedrop), Miguel Santo Amaro (Coverflex) ou Jaime Jorge (Codacy) são alguns dos profissionais ligados a fundos e a startups envolvidos neste projeto.

Cada estudante terá oportunidade de selecionar um dos desafios propostos pelos parceiros. A Sonae e a José de Mello, enquanto Global Youth Partners, desafiam os alunos a reinventar a Educação; a Sonae, através da Sierra, a sua unidade de negócio de Imobiliário, a transformar a experiência física e digital nos centros comerciais; e a Claranet procura projetos que “inovem na experiência das smart cities através do desenvolvimento e modernização de aplicações.”

Concluída a academia e analisados os pitch decks, o vencedor ganha um prémio de 2 mil euros e os dez estudantes melhores classificados a entrada direta para os hackathons e ainda uma subscrição Pro da DIG-IN de 12 meses.

Em maio, arranca a segunda fase do programa com a realização dos dois hackathons – no Porto (11 e 12 de maio) e Lisboa (18 e 19 de maio) – a partir dos desafios lançados pelas empresas parceiras. “Os universitários que tenham completado a Academia podem formar equipas entre duas a cinco pessoas, convidando outros interessados que não tenham tido a oportunidade de participar na primeira fase do programa”, informa nota de imprensa. As equipas terão depois cerca de 24 horas para construir um protótipo tecnológico.

As três equipas vencedoras de cada hackathon recebem prémios no valor total de 4.000 euros, tendo acesso direto ao programa de pré-aceleração que se realiza em setembro.

Com a duração de um mês, com várias sessões de formação e de mentoria, bem como validação do projeto no mercado, o programa termina num demo day, dando aos participantes oportunidade de apresentar os seus projetos aos parceiros e potenciais investidores. O vencedor global da iniciativa receberá um prémio final de 10 mil euros.

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