Smart Open Lisboa renova-se na 3.ª edição

A terceira edição do Smart Open Lisboa desafia as start-ups a procurarem soluções para melhorar a vida na cidade.

Encontrar soluções inovadoras que contribuam para criar uma cidade melhor, mais inteligente e mais eficiente é o ponto de partida do projeto Smart Open Lisboa que vai mobilizar a criatividade das start-ups nos próximos meses. O projeto enquadra-se no esforço de tornar mais inteligentes os sistemas de gestão das cidades, através da implementação de soluções práticas que tragam vantagens para as pessoas e para a sua qualidade de vida quotidiana na cidade.

Como explicou publicamente Duarte Cordeiro, vice-presidente, com os pelouros da Economia e Inovação, da Câmara Municipal de Lisboa, “o Smart Open Lisboa é um projecto fundamental para estimular a estratégia de inovação aberta da Câmara Municipal para a cidade de Lisboa, acrescentado algo que julgamos fundamental: sermos capazes de transformar a cidade num verdadeiro Laboratório de Inovação Aberta. Mas como em todos os processos de conhecimento, a aprendizagem é muito importante, e o que aprendemos com as duas edições anteriores deste programa levou-nos a introduzir algumas alterações. Assim, temos uma nova estrutura, onde em vez de termos todo o programa focado em várias áreas, criámos antes vários verticais, dedicados a temas específicos”.

Assim, a edição deste ano aposta, por agora, num programa vertical de mobilidade e, mais tarde, entra no tema da habitação que deverá arrancar no verão. Outra novidade é o SOL Lab, um conceito que visa garantir que todas estas ideias e inovações encontram condições para serem introduzidas da melhor forma no dia-a-dia da cidade. As inscrições para o Smart Open Lisboa decorrem até dia 12 de junho.

Parceiros mobilizados
Promovido pela Câmara Municipal de Lisboa, o SOL 3.0 é um programa que liga parceiros institucionais e grandes empresas a start-ups desafiando-os a, conjuntamente, responderem a propostas de smart cities em diferentes áreas de intervenção. A iniciativa conta com a colaboração, como Associated Partners, da Sharing Cities, assim como do Turismo de Portugal, da Axians, da Cisco, da NOS, da Santa Casa da Misericórdia e da TOMI.

Por sua vez, a Carris, Metropolitano de Lisboa, EMEL, Brisa e Ferrovial também estão envolvidos como parceiros do SOL Mobility e vão ajudar a viabilizar projetos-piloto com as start-ups concorrentes. O evento vai contar ainda com a disponibilização de dados e infraestruturas da Infraestruturas de Portugal e CP.

Este programa ambiciona também promover a utilização de Dados Abertos em Lisboa (Open Data), oferecendo aos participantes condições únicas para poderem desenvolver soluções inovadoras para problemas do dia-a-dia dos cidadãos. Na base do programa está a ideia de transformar Lisboa num laboratório vivo de inovação, centrado na resolução de problemas, facilitando a vida de quem vive e visita a cidade, melhorando desta forma a qualidade de vida das pessoas.

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