Quer internacionalizar? A Ebury identificou 5 fatores determinantes.

Para ajudar no processo de internacionalização das PME, a Ebury listou cinco fatores que considera fundamentais em qualquer estratégia de expansão de produtos e serviços.
Internacionalizar um negócio é um processo cheio de etapas que, quando mal executadas, podem comprometer a estratégia de expansão definida pela empresa que quer levar os seus produtos e/ou serviços além-fronteiras.
A pensar nisso, a Ebury identificou alguns fatores-chave que atualmente influenciam as estratégias de internacionalização das PME, por um lado, e a forma como estas se podem proteger, por outro.
Ambiente global em mudança e complexo
Apesar da guerra da Ucrânia, a crise das matérias-primas, o aumento dos custos da energia e a subida da inflação, as pequenas e médias empresas (PME) continuam a encarar a internacionalização como uma forma de crescer e diversificar os riscos inerentes aos mercados.
Necessidade de repensar estratégias
O atual contexto internacional está a forçar as empresas a repensar estratégias para melhorar a sua competitividade e aumentar as vendas. Neste sentido, a pandemia tem induzido muitas mudanças nas empresas, afetando as suas estratégias de diversificação do mercado, a simplificação das cadeias de valor ou a promoção de energias alternativas, além de ter servido como catalisador para acelerar a transformação digital dos seus processos e estruturas.
É precisamente a transformação digital que as empresas e a própria economia estão a sofrer que tornou possível um desenvolvimento de novos canais de vendas, em alguns casos orientados para mercados locais e, noutros, com um âmbito verdadeiramente global.
Aparecimento de plataformas ou mercados digitais
As plataformas comerciais online, marketplaces, já estão a revolucionar a forma como as empresas se internacionalizam. Simplificam muitos aspetos das estratégias tradicionais de internacionalização, geralmente complexas e dispendiosas. As plataformas digitais tornaram-se agora o verdadeiro mercado para muitas empresas, especialmente PME.
Muitos dos tradicionais aliados comerciais da empresa nas suas operações no estrangeiro, tais como importadores ou distribuidores, perderão peso ou tornar-se-ão irrelevantes, enquanto os parceiros no segmento logístico ganharão importância. Mesmo a forma como os serviços financeiros são prestados será afetada pelo novo paradigma digital da internacionalização. Embora o risco cambial não desapareça ao fazer ou receber pagamentos, as próprias plataformas incorporarão serviços que trazem simplicidade e custos mais baixos às transações internacionais.
Proteção contra o risco cambial
Embora os processos de digitalização estejam a mudar, as necessidades das empresas continuam a ser as mesmas. Uma delas tem a ver com a gestão dos pagamentos e da taxa de câmbio. A má gestão deste aspeto pode fazer com que a empresa veja a margem de uma operação corroída ou anulada.