Programa de aceleração avalia 15 projetos de oito países

O programa de aceleração dedicado à economia azul iniciou ontem a 3.ª edição. Estão em competição 15 projetos de oito nacionalidades.

O Blue Bio Value, um programa de a aceleração da Fundação Oceano Azul e da Fundação Calouste Gulbenkian, iniciou ontem a sua 3.ª edição com total de 15 projetos de start-ups ligadas à bioeconomia azul. No total, e para além de Portugal que tem 5 projetos, estão representados sete países, Espanha, França, Irlanda, Itália, Holanda, Reino Unido e Estados Unidos da América.

O Blue Bio Value, este ano integralmente online, termina no dia 30 de outubro, com o pitch final das start-ups participantes. As que se destacarem, no decorrer da aceleração, serão premiados com um valor que pode ir até 45 mil euros e que deverá ser aplicado no desenvolvimento dos projetos apresentados. Desde 2018, o Programa Blue Bio Value já acelerou 28 empresas.

De acordo com a Fundação Oceano Azul, “este programa é único e essencial no contexto nacional. Mais do que nunca, é fundamental que o desenvolvimento económico tenha como base a sustentabilidade ambiental.  A bioeconomia azul, ao mesmo tempo que promove a conservação do oceano, ajuda a gerar riqueza assente em soluções sustentáveis e em talento e conhecimento que queremos reter em Portugal” , defendeu Miguel Herédia, consultor da Fundação Oceano Azul.

Abordagem partilhada por Filipa Saldanha, subdiretora do Programa Gulbenkian Desenvolvimento Sustentável, para quem a colaboração entre as duas Fundações “teve um impacto muito relevante no percurso de mais de 100 empreendedores, colocando a ciência, o talento e a biotecnologia azul ao serviço do desenvolvimento sustentável. O número e a qualidade das candidaturas que recebemos demonstram que a aposta na bioeconomia azul está a contribuir para a consolidação de um novo modelo económico que será um elemento-chave na transição para uma sociedade mais sustentável e resiliente”.

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