IFD e CEB assinam contrato de 100 milhões

O Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa (CEB) e a Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) formalizaram hoje um contrato de empréstimo de 100 milhões de euros.
Através deste financiamento, a IFD pode operacionalizar a Linha IFD Pequenos Negócios e, desta forma, contribuir para um financiamento estável, em condições mais competitivas, mediante a transferência para as empresas de melhores condições de preço e prazo obtidas junto de instituições financeiras internacionais, referiu aquela instituição em comunicado.
A Linha IFD Pequenos Negócios prevê o apoio direto a investimento em capital fixo associado ao desenvolvimento de projetos, mas também o apoio a necessidades de fundo de maneio. A IFD dará preferência, por um lado, às propostas de carteira de empréstimos apresentadas por aquelas instituições que demonstrem maior propensão a financiar pequenas empresas e com maiores dificuldades no acesso ao crédito, e por outro lado, a intermediários financeiros que financiem projetos para modernização e capitalização de empresas viáveis e a operacionalização de soluções de financiamento de maturidades mais longas, de partilha de risco, de melhoria do perfil de risco das empresas e de desenvolvimento estratégico.
Pedro Siza Vieira, Ministro Adjunto e da Economia, destacou na cerimónia de assinatura do contrato que “a orientação deste empréstimo vem não apenas melhorar as condições de acesso a financiamento pelas empresas mas, em particular, completar o ciclo de apoio a empresas objeto de reestruturação. Para além da agilização do processo de reestruturação e da intervenção atempada em empresas economicamente viáveis, o Governo promove também o acesso a financiamento destas empresas, potenciando o sucesso da sua recuperação e conferindo um voto de confiança no seu regresso aos mercados.”
Já Henrique Cruz, presidente executivo da IFD, frisou que “este empréstimo vai colmatar a falha de mercado identificada pela IFD, no acesso das empresas de menor dimensão a crédito com prazos mais longos e diminui os custos do financiamento bancário. Para além disso, permitirá também apoiar as empresas que passaram com sucesso por processos de reestruturação, viabilizando o acesso a financiamento que lhe permita retomar a atividade produtiva”.
O governador do CEB, Rolf Wenzel, lembrou que “como as taxas de desemprego elevadas na Europa persistem, particularmente entre os jovens, é crucial apoiar as micro, pequenas e médias empresas, como forma de promover a criação de emprego”.