Falta de investimento no híbrido pode obrigar o retorno dos trabalhadores ao escritório

A falta de planeamento e investimento no trabalho híbrido pode implicar o retorno generalizado ao escritório. A conclusão é de uma pesquisa conduzida pela Opinium.

A pesquisa efetuada pela Opinium, para a Ricoh, contou com a participação de três mil colaboradores europeus e concluiu que estes permanecem cautelosos em regressar ao escritório a tempo inteiro, destacando a importância do trabalho híbrido flexível para as organizações.

A análise constatou que apenas 19% dos trabalhadores (um em cada cinco) afirmou que o seu local de trabalho tem uma política de trabalho híbrido. Junta-se a isto a existência de tecnologias inadequadas e ambientes de trabalho colaborativos que impedem a realização de formas mais flexíveis de trabalhar.

Por outro lado, 45% destaca um aumento na tecnologia de comunicação em salas de reunião para ajudar no trabalho híbrido, enquanto, pelo contrário, 23% dos trabalhadores (um em cada quatro) refere que a quantidade de espaço de colaboração no escritório diminuiu.

Numa altura em que a procura de talentos está em alta, a pesquisa salienta que 36% dos trabalhadores sentem-se pressionados pela empresa para regressar ao escritório, percentagem que representa um aumento de 29% em relação ao estudo de 2020. 64% acreditam que deve ser o trabalhador a decidir se quer voltar ao escritório em 2022.

Esta análise da Opinium para a Ricoh revela ainda que a força de trabalho e confiança entre as empresas melhorou ao longo da pandemia. 64% dos colaboradores acreditam que as empresas estão mais confiantes nas suas capacidades para permanecerem motivados e produtivos a trabalhar remotamente.

“Oferecer as ferramentas de colaboração adequadas para que toda a gente desfrute de uma experiência laboral positiva, independentemente do local onde se encontra, é fundamental para os colaboradores à medida que são levantadas restrições. A tecnologia permite equiparar a experiência dos colaboradores que trabalham de forma presencial dos que estão em teletrabalho”, explicou Ramon Martin, CEO de Ricoh Espanha e Portugal.

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