12 empreendedoras que lutam por um mundo melhor

De pequenas empresas a grandes multinacionais – conheça 12 negócios de empreendedoras internacionais que pretendem mudar o mundo com os seus projetos profissionais.
Os consumidores estão cada vez mais conscientes da forma como gastam o seu dinheiro – tanto que uma das tendências globais de consumo em 2019 passa pelo apoio aos negócios eticamente responsáveis. Este novo movimento está a ganhar tal dimensão que um estudo do Grupo Havas indica que 55% dos consumidores acreditam que as marcas desempenham um papel mais importante do que os Governos na criação de um futuro melhor.
É, portanto, cada vez mais comum os consumidores apoiarem negócios de empreendedores que defendam causas idênticas às suas. Hoje partilhamos a história de 12 empreendedoras que, segundo a SheKnows, estão a mudar o mundo.
Jenna Mons Anderson – Finess
Jenna é uma mãe de duas crianças com um estilo de vida ativo. Tal como a maioria das mulheres, esta empreendedora está constantemente em movimento e não tem tempo para lidar com perdas urinárias – um problema que afeta muitas mulheres em idade adulta.
Foi por este motivo que Jenna Mons Anderson criou a Finess – um pequeno produto confortável que, ao contrário da maioria de outros artigos no mercado, é capaz de impedir as perdas urinárias mesmo antes destas acontecerem.
A missão do produto, segundo a fundadora, é anular os estigmas à volta deste tema e encorajar as mulheres a sentirem-se seguras e confortáveis sobre algo que afeta grande parte da população feminina.
Alisa Vitti – WomanCode & Flo Living
Autora do WomanCode, fundadora da Flo Living e criadora da myFlo App. A missão de Alisa Vitti é ajudar milhares de mulheres à volta do mundo a resolverem os seus sintomas hormonais, através de uma plataforma de cuidados de saúde.
A necessidade para a app, refere a fundadora, prende-se com o facto de as mulheres precisarem de uma dieta que acompanhe os ciclos hormonais do seu corpo ao longo do mês. A primeira parte passa por uma” limpeza” do sistema – de forma a que a atividade hormonal seja regularizada –, e a segunda pela adoção de um estilo de vida e de uma dieta que entre em conformidade com o sistema e o ciclo de cada mulher.
Denise Woodard – Partake Foods
Já imaginou não poder comer snacks por ter alergias? Este é o problema da filha de Denise Woodard e o que a inspirou a tornar as suas alergias alimentares num negócio.
O principal obstáculo era conseguir encontrar produtos que reunissem duas características: o perfil nutricional adequado e um sabor de que a filha gostasse. A verdade é que se tornou praticamente impossível encontrar snacks que preenchessem estes dois requisitos. A pensar nisto Denise Woodard criou a Partake Foods, uma empresa que produz cinco tipos diferentes de pequenas bolachas que não contêm nenhum dos oito tipos mais comuns de alergénios.
As bolachas já estão à venda na Amazon e no site da empresa.
Sarah Kaeck – Bee’s Wrap
A Bee’s Wrap é um exemplo da forma como se pode transformar um hobby num negócio de sucesso.O que começou como uma forma de eliminar o plástico do seu dia a dia, rapidamente se transformou num negócio que apoia causas como a sustentabilidade e a diminuição da poluição.
Os produtos criados por Sarah Kaeck são um substituto lavável, reutilizável e biodegradável do papel celofane feito de plástico.
É possível encomendar os artigos da Bee’s Wrap através do site.
Lynn Johnson – Spotlight: Girls
Uma memória associada à desilusão de não ter conseguido o papel principal numa peça de teatro da escola levou Lynn Johnson a criar um campo de férias de duas semanas focado no empoderamento de jovens mulheres nas artes.
Segundo dados recolhidos pela empresa, 56% dos pais das crianças que participaram no programa dizem que as suas filhas se sentem mais confiantes. A ideia é ultrapassar barreiras – como as ideias preconcebidas de beleza – e fazer com que as jovens mulheres se sintam bem consigo.
Melanie Perkins – Canva
O Canva – uma das start-ups que se tornou unicórnio em 2018 – é possivelmente uma das melhores ferramentas para as empresas se tornarem mais produtivas. A plataforma já tem mais de dez milhões de utilizadores registados.
Contrariamente à maioria dos projetos privados com uma avaliação superior a mil milhões de dólares, este foi criado por uma mulher: Melanie Perkins. A ideia veio depois da empreendedora ter visto como os alunos de design tinham dificuldade em construir algo de raiz mesmo depois de meses de treinos. Desta forma, o Canva tornou-se numa ferramenta fácil e rápida de utilizar – própria para qualquer pessoa que queira criar rapidamente um infográfico, um gráfico ou um currículo.
Tyler Haney –
Qual é a primeira coisa que faz quando chega a casa? É muito provável que seja despir-se e vestir roupa mais confortável, como as leggings e o top que outrora foram utilizados para ir ao ginásio.
A ideia da Outdoor Voices é ter o conforto deste tipo de vestuário sem parecer que está a utilizar roupa de treino, fechando assim a lacuna entre a indumentária de ginásio e as tarefas diárias.
Gianna Doherty – Organic Bath Co. & The Well Summit
Quando Gianne Doherty se mudou para Boston a sua pele começou a ter más reações aos produtos cosméticos que a empreendedora já utilizava há anos. Depois de ter procurado várias lojas que tivessem produtos que se adaptassem ao seu corpo, Doherty teve de recorrer a uma amiga – e agora partner do negócio – que fosse capaz de fazer um creme orgânico.
O sucesso do produto na pele da cofundadora da Organic Bath levou-a a criar um negócio de cosméticos feitos de produtos naturais – 92% orgânicos. Em 2015, a empreendedora expandiu o negócio e criou a The Well Summit, uma cimeira desenvolvida a pensar nas pessoas que querem recuperar o controlo do seu bem-estar e saúde.
Everlyn Liu – Straw by Straw
Tal como a Bee’s Wrap, a missão da Straw by Straw passa por eliminar o plástico do dia a dia dos seus clientes. No caso do projeto criado por Everlyn Liu, a ideia é substituir as palhinhas de plástico por produtos idênticos que são feitos de material biodegradável amigo do ambiente.
Enass Abo-Hamed – H2GO
A H2GO é a prova dada de que são precisas mais mulheres no mundo das STEM (ciências, tecnologias, engenharia e matemática). Enass Abo-Hamed criou uma empresa que leva energia renovável a milhões de pessoas.
O projeto já apoiou países – como a África do Sul – a terem acesso limpo e contínuo a eletricidade. Isto é feito através da utilização de fontes de energia renovável e do armazenamento em baterias de hidrogénio.
Em 2017, a fundadora do projeto foi eleita pelo MIT Technology como uma das grandes promessas europeias com menos de 35 anos.
Liz Dee – Vegan Ladyboss
Lizz Dee criou uma comunidade para todas as mulheres vegan à volta do mundo. A ideia associada à Vegan Ladyboss é empoderar, apoiar e criar uma rede global feminina.
No site, pode ler-se que “a Vegan Ladyboss nasceu da crença de que as mulheres vegan devem apoiar-se e empoderar-se e que a sua junção pode fazer com que [estas mulheres] mudem o mundo”.
Anne Wojcicki – 23andMe
Por último, o negócio com mais sucesso desta lista. A 23andMe, de Anne Wojcicki, veio revolucionar o mercado das análises de sangue (de uma forma positiva – não como a Theranos). A empresa utiliza os 23 pares de cromossomas dos seus clientes para perceber a origem dos seus antepassados, os detalhes médicos e as características de cada um dos corpos.
O negócio já teve mais de cinco milhões de clientes e tem sido apoiado pelo decréscimo nos preços da tecnologia associada às análises de ADN.
O serviço criado por Anne Wojcicki está disponível em Portugal por 99 dólares.